26/04/2024 às 18h45min - Atualizada em 26/04/2024 às 18h45min
Laudos da perícia serão provas técnicas no caso da tatuadora morta no Sudeste do Pará
Durante a Operação, houve a apreensão do veículo usado pelo principal suspeito de autoria do crime
BELEM.COM.BR
AG. PARÁ
A perícia criminal atuou no levantamento de local de crime. FOTO : DIVULGAÇÃO A Operação Anástasis, comandada pela Polícia Civil, que resultou na descoberta, na noite de quinta-feira (25), do corpo da tatuadora Flávia Alvez Bezerra, que estava desaparecida desde o dia 14 de abril, teve participação ativa da Coordenadoria Regional da Polícia Científica do Pará de Marabá (PCEPA). A perícia criminal atuou no levantamento de local de crime, análise do veículo usado no caso e no exame de corpo de delito no suspeito de ter cometido o crime.
A participação inicial da PCEPA de Marabá, no sudeste paraense, foi relacionada à perícia de local de crime, quando os integrantes da Operação Anástasis encontraram o corpo da vítima em uma localidade da zona rural de Jacundá, município a 100 quilômetros de Marabá. “Nossa equipe foi acionada para essa localidade, em Jacundá, onde realizamos o levantamento de local de crime e remoção do corpo, que estava enterrado, por volta das 23h”, informou a perita Danielle Cartaxo.
Durante a Operação houve a apreensão do veículo usado pelo principal suspeito de autoria do crime, que também foi analisado pelos peritos criminais da PCEPA em Marabá. “Nesta perícia, encontramos vestígios materiais e biológicos, que foram coletados e encaminhados para análise e podem materializar ainda mais o crime”, acrescentou a perita Danielle Cartaxo.
Prisões Policiais civis também prenderam todos os envolvidos, sendo um homem que trabalhava como tatuador em Marabá, e outra pessoa que o teria ajudado a ocultar o corpo da vítima. Eles foram enviados à Coordenadoria da PCEPA, onde passaram por exame de corpo de delito pelos médicos legistas, que serviram de base jurídica para a decretação da prisão.
O corpo de Flávia Alvez Bezerra passou por exames de necropsia no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), da Coordenadoria Regional da PCEPA em Marabá, e foi liberado aos familiares. Os laudos conclusivos de todos os procedimentos realizados serão repassados à Polícia Civil, responsável pelas investigações. "Como sempre é feito, nossa perícia criminal irá fornecer os laudos, que serão a prova técnica para a resolução desse caso", concluiu Celso Mascarenhas, diretor-geral da PCEPA.