Pesquisar os preços com antecedência pode garantir a saúde do bolso. (Foto: Agência Belém)
Às vésperas do Dia de Finados (2 de novembro), as lojas de flores e velas registram aumento significativo na busca e na compra desses itens, utilizados para homenagear os entes que se foram. Mas é preciso ficar atento ao aumento repentino do preço desses produtos. Quem explica é a Gerente do Procon de Vitória, capital do Espírito Santo, Anelisa Kuster. Segundo ela, a prática, considerada abusiva, é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.
Pesquisar os preços com antecedência pode garantir a saúde do bolso. O Procon de Vitória andou pesquisando os preços de 12 produtos diferentes, em 10 lojas da capital, incluindo floriculturas e supermercados.
A rosa, uma das flores mais procuradas nessa época, custava R$ 4,90 em uma loja e chegou a R$ 25 na outra, uma variação de 420%. No estado de Goiás, o Procon de Goiânia detectou uma variação superior a 100% no preço de uma planta florífera. A flor gérbera, por exemplo, variou entre R$ 5 e R$ 10, nos preços das lojas. Por outro lado, a tradicional coroa de flores teve uma variação bem menor, de apenas 11%.
Já na Paraíba, o Procon da capital João Pessoa encontrou uma diferença de R$ 420 entre lojas, no arranjo tipo grinalda grande: variou de R$ 180 reais a R$ 60.
