Quando entrou pela primeira vez em uma academia de jiu-jitsu, o paraense Wellinghton Pimenta da Silva não esperava mudar de vida pra sempre. Mas ali ele foi acolhido por um professor durante uma aula. “Imediatamente o professor que estava sentado, coordenando os alunos, se levantou e veio em minha direção e eu percebi que ele tinha a mesma deficiência que a minha, me emocionei no mesmo instante porque enxerguei uma oportunidade de me socializar novamente e ter minha vida normal de volta”. Conta. Ele se tornou faixa preta em jiu-jitsu.
Wellinghton sofreu um acidente durante um jogo de futebol aos 11 anos de idade e passou pelo menos 3 anos fazendo tratamento para osteomielite, uma bactéria que ocasionou desgaste no femo, provocando a perda de 16 cm de osso. Ele conta que passou por momentos difíceis de aceitação até chegar ao esporte. “Hoje sou grato ao esporte por ter me salvado e ter me mostrado que podemos ser o que quisermos, desde então nunca me afastei do esporte. Estou há 16 anos fazendo minha própria história no jiu-jitsu e já conquistei mais de 50 medalhas com títulos dentro e fora do estado, e agora estou em busca do tão sonhado título mundial.”
É isso mesmo! O mundial tá na porta! Wellinghton recebeu uma carta-convite da Federação Brasileira de Jiu-jitsu paradespotivo para representar o Brasil no Mundial que será realizado de 11 a 19 de novembro em Dubai. O documento tem teor de convocação mas não custeia tudo para o paratleta. “Eu estou viajando no próximo dia 6 de novembro e ainda estou precisando de recursos para hospedagem e alimentação”. Relata o paratleta.
Wellington que está com 30 anos, tem mais de 5 mil seguidores no Instagram e antes de entrar no tatame para enfrentar os adversários em Dubai, está na luta por patrocínio, oferecendo espaço de mídia no kimono. “É a minha primeira competição internacional e vem com o peso de tudo o que eu tive que superar”. Desabafa.
Para ajudar o paratleta, o pix é 91- 98542-3664
Para seguir no Instagram é @welinghton.pimenta