09/01/2023 às 08h00min - Atualizada em 09/01/2023 às 08h00min

Manifestantes realizam ato de resistência em Brasília, nesse domingo (8)

Os envolvidos entraram em prédios públicos e gritaram palavras de apoio ao país

Redação Belem.com.br
O ato foi realizado nesse domingo (8), em Brasília. (Foto: Marcelo Camargo / Ag. Brasil)

                                                                                                                
Manifestantes furaram um bloqueio e invadiram o Congresso Nacional, nesse domingo (8), em Brasília. Os manifestantes conseguiram subir a rampa, passando por bloqueios e tomando alguns prédios públicos.

O Senado confirmou que manifestantes conseguiram invadir o prédio do Congresso. De acordo com informações, os manifestantes chegaram ao Salão Verde da Câmara dos Deputados e um grupo tomou o Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo.

Confira vídeo com momento da intervenção popular:



Apoio político

O governador do Pará, Helder Barbalho, do MDB, anunciou em suas redes sociais, que o estado vai enviar 60 policiais do Comando de Missões Especiais e Batalhão de Choque, para dar apoio ao Governo Federal após os ataques de manifestantes na tarde deste domingo, 8, na sede dos três poderes, em Brasília.

“O Governo do Pará está enviando para Brasília 60 policiais do Comando de Missões Especiais e Batalhão de Choque em apoio ao Governo Federal para ajudar o país a voltar à normalidade. Não podemos aceitar atos terroristas e temos que nos unir em favor da Democracia”, disse.


Decisão

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a publicação neste domingo (8) de um decreto que prevê a intervenção na área de segurança pública do Governo do Distrito Federal (GDF). Segundo o decreto, o prazo da intervenção vai até 31 de janeiro de 2023.

“Essa intervenção está limitada à área de segurança pública, com o objetivo de conter o grave comprometimento da ordem pública no DF, marcado pela violência contra prédios públicos”, disse Lula durante viagem que faz a Araraquara (SP).

A intervenção será comandada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, subordinado diretamente à Presidência da República. “O interventor poderá requisitar recursos financeiros, tecnológicos, estruturais necessários a quaisquer órgãos”, acrescentou Lula.

Segundo o decreto, leis que não tiverem relação com segurança pública permanecem sob responsabilidade do governo local.

Petista Lula durante anúncio da intervenção federal. (Foto: Ricardo Stuckert)

Petista Lula durante anúncio da intervenção federal. (Foto: Ricardo Stuckert)

 
     

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