No mês que é todo dedicado às mulheres, o Parazão Inclusivo irá abordar temas de suma importância. Na próxima rodada as ações serão de combate ao machismo e ao sexismo.
Vamos iniciar falando sobre a questão do machismo. Infelizmente, o mundo é machista e a mulher tem que provar seu lugar digno na sociedade a todo o instante. Os homens estão percebendo que é necessário rever seus conceitos, porém, o caminho é longo.
Entender que a mulher tem o direito de fazer o que bem entender, dentro de qualquer área, é um passo para esse combate ser fortificado. Elas também podem ter atitudes para com os homens, e isso não é sinal de fraqueza masculina. É o empoderamento feminino e que a sociedade precisa tratar com normalidade.
Nos últimos dias um caso chamou a atenção no Brasil. O influencer Thiago Schutz ameaçou de morte a atriz Lívia La Gatto por debochar, em vídeo, de homens que têm discurso de ódio contra mulheres.
Thiago Schutz utiliza as redes sociais e até oferece curso online sobre a filosofia dos “red pills” – homens que acreditam que são superiores às mulheres e que o feminismo tem que ser combatido, com a ideia que este movimento oprime a classe masculina. Este caso, que está na justiça, gerou muita repercussão e outras mulheres entraram com denúncias contra o influencer.
Dentro do machismo tem o sexismo. A descriminação nada mais é que relacionar tal coisa a um gênero. Por exemplo, azul é para meninos e rosa para meninas. Tem também o “futebol é coisa de homem”. Enfim, tudo isso será combatido dentro do Parazão Inclusivo neste mês da mulher.
Combate ao machismo e ao sexismo no Parazão Inclusivo
Infelizmente, o futebol é considerado pela sociedade, desde a sua existência, um esporte masculino, renegando o público feminino a um papel de coadjuvante. No início do século XX, a presença de mulheres nas arquibancadas era algo muito raro, diferentemente do que ocorre hoje em dia.
Mesmo assim, ainda há casos pelo mundo onde o machismo tem sido combatido para que elas possam ao menos assistir aos jogos, como foi no caso das cidadãs iranianas em 2022, quando foram autorizadas a frequentar um estádio de futebol após mais 40 anos de proibições.
Em campo a conquista também está acontecendo, mas ainda em um ritmo ainda longe do ideal. A questão midiática não é equiparada com o futebol masculino, assim como investimentos e estrutura fornecidos para o público feminino. A presença das mulheres no esporte ainda gera bastante preconceito de quem não aceita que elas chegaram para ficar. Seja nas arquibancadas, dentro de campo ou trabalhando em outras áreas, como na imprensa, diretoria dos clubes e comissão técnica.
O Parazão Inclusivo aborda esses temas dentro da disputa do campeonato estadual, mas chama a atenção para outras áreas da sociedade. Mulheres precisam ser reconhecidas por suas qualidades, no mesmo peso em que um homem é. Isso não passa apenas por uma instituição tendo que ter esse papel, mas todos nós.
Reconhecer que uma mulher é capaz de jogar futebol, ser gerente de uma empresa multinacional, a líder de um grupo de vendas e até presidente de uma nação. É aceitar que a mulher pode ocupar cargos que o homem já ocupa e ter o mesmo salário.
A luta da Federação Paraense de Futebol, em parceria com a Defensoria Pública do Estado, é para que a sociedade possa aceitar cada vez mais as conquistas de todas as mulheres.