19/06/2023 às 09h27min - Atualizada em 19/06/2023 às 09h27min

Fórum marca a criação do Conselho Municipal LGBTQI+ de Belém

O evento também contou com um espaço para empreendedores

com edição da Redação Belem.com.br
Agência Belém
Joyce Ferreira/Comus
O 1º Fórum Belém LGBTI+ consistiu em dois dias de debate que buscam culminar em políticas públicas para a população LGBTI+ da cidade de Belém. O evento foi uma realização da Prefeitura de Belém em parceria com os movimentos sociais que começou nesta sexta-feira, 16, e seguiu até este sábado, 17, no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), no bairro do Guamá.

Conselho Municipal LGBTI+

Logo na mesa de abertura do fórum o governo municipal oficializou uma grande conquista para a população LGBTI+ da capital paraense. O prefeito Edmilson Rodrigues sancionou a lei de número 9.903 que cria o Conselho Municipal de Políticas Públicas para a População LGBTI+ de Belém. “Os movimentos sociais ligados à comunidade LGBTI+ reuniram, debateram e fizeram a formulação do conselho”, explicou o prefeito de Belém durante a assinatura da sanção da lei.

O conselho, que é composto por representantes da sociedade civil e da administração municipal, tem o papel de assessorar o executivo municipal no fomento a políticas públicas nos mais diversos segmentos para a população LGBTI+.

Ampla participação 

Diversas entidades ligadas ao movimento LGBTI+ em Belém, órgãos municipais e instituições de ensino participam dos debates levantados no primeiro dia do 1° Fórum LGBtQI+ de Belém, que é realizado pela Prefeitura de Belém por meio da Coordenadoria da Diversidade Sexual (CDS). 

Segurança, saúde, educação, moradia, cidadania, cultura, esporte e lazer  são alguns dos temas debatidos no evento. “A  grande importância desse evento é a visibilidade da população LGBT. É importante estarmos nesse espaço em diálogo com o poder público, mas principalmente com a sociedade civil, para que esses corpos sejam vistos como corpos que são agentes de direito e cidadania”, declarou Dandara Rudson, ativista do Coletivo Lesbitrans, que participa  do fórum. 

O ativista LGBTI+  Marcos Ferreira foi outra pessoa que participou do primeiro dia do evento. “Esse evento é extremamente importante sobretudo quando a gente pensa a trajetória da nossa comunidade em Belém. Por muitos anos outras pessoas falaram por nós, mas agora isso acabou. A gente quer ocupar os espaços e construir políticas para a gente”, destacou. 

Cultura e empreendedorismo

O 1° Fórum LGBTQI+ de Belém também conta com um espaço onde empreendedores LGBTQI+ podem comercializar seus produtos e onde ocorrem apresentações de artistas da diversidade, como é o caso da Drag Themonia, Amoras Signoreth. “Aqui no fórum nós dizemos o que queremos e como queremos que os nossos direitos sejam realizados. O fórum vem nesse sentido de fortalecer esse debate”, pontua a drag queen. 

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