26/06/2023 às 10h43min - Atualizada em 26/06/2023 às 10h43min

5 jogos que renderam polêmicas em seu lançamento

Veja alguns games que renderam polêmicas em seu lançamento ou ainda na fase de desenvolvimento

com edição da Redação Belem.com.br
tecmundo
Bully - Rockstar Games/Reprodução
Jogos integram um grupo de mídia que pode abraçar conteúdo bem variado, seja ele leve ou violento. Quando falamos daqueles que estão na segunda leva, nos deparamos com graus bem variados de violência, sendo alguns considerados mais pesados ou mesmo controversos.

Mesmo sabendo dos perigos em apresentar algo do gênero em seus games, algumas produtoras decidem se manter firmes nos ideais e, em nome do bom andamento do enredo ou da ideia principal do jogo, entregar cenas que podem fazer alguns narizes torcerem ou causar desconforto.

É exatamente sobre alguns games que renderam polêmicas em seu lançamento ou ainda na fase de desenvolvimento que falaremos nas linhas a seguir. Está preparado para relembrar alguns desses casos? Então vamos nessa.

1. Call of Duty: Modern Warfare 2

Por tratar a temática de guerra, os jogos da série Call of Duty sempre trouxeram algum grau de violência em seu conteúdo, seja na matança dos inimigos ou em cenas de cortes em algum momento das fases. Porém, nenhum desses casos talvez se aproxime tanto quanto o que tivemos a chance de ver em Call of Duty: Modern Warfare 2.

O segundo episódio da subfranquia Modern Warfare já começa com uma mensagem bem curiosa antes da primeira fase perguntando se o jogador gostaria de pular alguns momentos sensíveis que estão nessa jornada. Se responder que não, há a chance de jogar a polêmia fase No Russian.

E por que essa fase é polêmica? Jogando do lado dos vilões, você controla um agente infiltrado que está em uma missão no aeroporto. Após avançar um pouco pela fase, todos simplesmente sacam armas carregadíssimas de munição e, livremente, começam a atirar em civis e guardas inocentes.

Não demorou muito para que diversas pessoas passassem a criticar o conteúdo que, mesmo opcional, foi considerado bem violento e desnecessário. Isso, aliás, fez com que países como Japão e Alemanha mudassem algumas regras do game para terminar se qualquer civil for eliminado pelo jogador.

2. Bully

Os jogos da Rockstar não são 100% corretos quando observamos atentamente o conteúdo que eles trazem, e possivelmente um dos que se envolveu em algumas polêmicas foi Bully.

Como o próprio nome dá a entender, a proposta aqui é controlar Jimmy Hopkins, jovem que estuda em uma escola cheia de valentões. Uma das principais formas de se impor é realmente fazendo bullying com outros estudantes, o que aconteceu numa época em que esse assunto estava em pauta em vários lugares do mundo.

Além disso, Jimmy também podia se envolver em relacionamentos homossexuais se o jogador assim desejasse, e isso só serviu para aumentar um pouco mais as discussões em torno do game, que inclusive chegou a ser proibido por um tempo no Brasil.

3. Postal 2

Não dá para falar de jogos polêmicos sem lembrar de Postal 2 - afinal, o game foi acusado de permitir que o jogador fizesse praticamente qualquer coisa considerada fora da curva para muitas pessoas.

Entre as ações que você pode realizar, destacamos matar gatos, eliminar pessoas que furaram a fila no banco e até mesmo urinar nos corpos das vítimas como uma espécie de troféu que inclusive é contabilizado ao lado de outros status, como número de pessoas assassinadas, cabeças explodidas com uma shotgun e muito mais.

O game também toca em assuntos como religião e temas que afetam minorias, o que foi o bastante para que Postal 2 fosse proibido no Brasil e em outros 12 países ao redor do globo por contas dessas cenas e situações mais delicadas.

4. Grand Theft Auto

Eis que temos a Rockstar mais uma vez neste grupo, dessa vez por uma de suas séries de maior sucesso de crítica e de público: Grand Theft Auto.

Desde o primeiro game da franquia, GTA volta e meia aparece em discussões sobre o seu conteúdo, com muitos dizendo que esse é o tipo de jogo que nunca deveria ter chegado às prateleiras das lojas. Porém, foi possivelmente com Grand Theft Auto 3 e seus gráficos melhores que a coisa ficou mais pesada.

Além de roubar carros e dirigir de maneira bastante inconsequente no game (podendo inclusive atropelar pessoas no processo sem receber um Game Over por conta disso), o jogador ainda pode matar policiais, contratar os serviços de prostitutas e realizar muitas outras ações que qualquer pessoa considerariam polêmicas.

5. Six Days in Fallujah

Encerramos nossa lista com Six Days in Fallujah, um game que ainda não foi lançado de maneira oficial (está em Acesso Antecipado no Steam desde 22 de junho), mas vem dando o que falar desde o seu início de desenvolvimento.

Em produção há mais de uma década, Six Days in Fallujah é um game que se envolveu em diversas polêmicas por conta de seu conteúdo, que contou inclusive com soldados que participaram as ações reais como consultores. Inicialmente ele seria distribuído pela Konami, mas ela acabou pulando fora do projeto em 2009 por conta de assunto tratado em seu enredo.

O jogo traz batalhas reais acontecidas na cidade de Faluja, que foi destruída durante a Guerra do Iraque em 2004. Nesse período, diversas entidades humanitárias acusaram os soldados americanos e britânicos de terem massacrado a população local - os relatos indicam que cerca de mil moradores morreram durante a operação.

Além disso, organizações humanitárias acusaram o game de exaltar o nacionalismo norte-americano, além de levantar discussões de que nenhuma produção deveria glorificar os crimes cometidos na região. Até mesmo o Conselho de Relações Islâmico-Americano, um grupo de ativistas muçulmanos localizado nos Estados Unidos, chegou a pedir boicote ao game, mas pelo visto não deu certo.
 

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