04/07/2023 às 08h16min - Atualizada em 04/07/2023 às 08h16min

COP 30: Pará terá 100% de energia solar em órgãos públicos até 2025

Programa "Energia Limpa" foca na redução da dependência de fontes de energia não renováveis e objetiva diminuir os custos da energia elétrica

com edição da Redação Belem.com.br
Agência Pará
Agência Pará
Mais um compromisso do governo do Estado com a sustentabilidade e o uso responsável dos recursos naturais, foi firmado, nesta segunda-feira (3). O governador Helder Barbalho lançou o programa Energia Limpa, uma iniciativa para reduzir a dependência de fontes de energia não renováveis e diminuir os custos da energia elétrica.

“Nós estamos lançando o programa Energia Limpa para a produção de energia fotovoltaica. A intenção é que com esta produção, possamos garantir o consumo de energia de todos os prédios públicos do Estado, gerando economia para o custeio da máquina pública, garantindo com que o Estado seja utilizador de energia renovável", afirmou o governador.

Helder Barbalho firmou, também, que o programa busca "reduzir as emissões de gases de efeito estufa à atmosfera, ou seja, acima de tudo, garantir a sustentabilidade e a redução de emissões poluentes, demonstrando o compromisso do nosso Estado com o desenvolvimento sustentável. A expectativa é de que possamos, com a usina lançada hoje atender mais de 100 prédios públicos. O nosso objetivo é chegar até 2025, com todos os prédios públicos do Pará, consumindo energia renovável”, observou o governador Helder Barbalho.

O objetivo é promover a utilização de energia solar na Administração Pública Estadual do Pará. Com o programa, será possível promover a redução da emissão de gases de efeito estufa através da substituição de fontes de energia não renováveis por energia solar. Reduzir os custos com energia elétrica dos órgãos estaduais, estimular a pesquisa, inovação e o desenvolvimento tecnológico na área de energia solar no Pará, e também contribuir para o desenvolvimento sustentável do Estado.

“Hoje o governo do Pará lança a primeira usina de energia solar do Estado do Pará, através da Seplad e da Sectet no PCT Guamá, é o governo avançando em mais políticas ambientais, fortalecido pela realização da Cop30 em Belém. Nesta primeira etapa vamos atender 106 prédios, a previsão é implementar em todos os seus prédios essa energia limpa nos próximos 12 meses. Com todas as plantas prontas, o nosso Estado terá uma economia de mais de R$140 milhões de reais ao ano para que esse recurso possa ir para as obras, por exemplo. Sem dúvida é um grande passo na adoção de energias limpas e renováveis”, declarou a secretária de Estado de Administração e Planejamento, Elieth Braga.

Durante o lançamento do Energia Limpa, foi assinado um termo de cooperação entre a Secretaria de Estado de Administração e Planejamento (Seplad) e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) que tem como propósito a construção de uma usina fotovoltaica de 10MW no Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá.

Somente essa primeira usina irá possibilitar uma economia mensal de mais de R$1 milhão de reais aos cofres públicos. Esta será uma usina piloto que suprirá a demanda energética dos prédios administrativos do Estado.

“A energia fotovoltaica é uma realidade no mundo. E o governador Helder Barbalho, que tem uma visão extraordinária, procura fazer tudo aquilo que é importante para poder aprimorar cada vez mais a ciência, a tecnologia do Estado do Pará. Esse programa diferenciado vai proporcionar uma economia muito grande, porque os prédios do governo do Estado vão agora ser subsidiados por essa geração de energia, e com isso vai baixar a conta de energia das secretarias, das escolas estaduais, dos prédios estaduais. Isso é importante, porque além de nós termos a economia financeira, nós temos também a inovação da energia, trazendo uma energia limpa”, explicou o titular da secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica, Hélio Leite.

O Estado do Pará possui um potencial enorme de geração de energia e a usina do PCT Guamá irá evitar a emissão de 6.294.460 kg de CO 2 anualmente. O projeto tem um investimento de R$60 milhões de reais e será dividido em etapas, após a implantação da usina piloto, a previsão é que sejam construídas usinas solares nas demais regiões de integração para suprir os prédios públicos do interior.
 

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