07/08/2023 às 08h23min - Atualizada em 07/08/2023 às 08h23min

Ciência, tecnologia e transição energética na construção de um futuro para a Amazônia

Expositores do Brasil, Colômbia, Equador e Bolívia debateram novas perspectivas para a região.

com edição da Redação Belem.com.br
Agência Pará
Agência Pará
A preocupação com o meio ambiente e o interesse pela divulgação científica levaram o estudante Antony Davi Sena a participar neste sábado (05), da plenária-síntese 3 do evento “Diálogos Amazônicos”, com o tema “Como pensar a Amazônia para o futuro a partir da ciência, tecnologia, inovação e pesquisa acadêmica, e transição energética”.

Não poderia deixar de aproveitar essa oportunidade, tanto para ouvir as propostas, quanto para compartilhar minha experiência. Já desenvolvi projetos envolvendo meio ambiente, Amazônia, inteligência artificial. Espero que nossos anseios sejam atendidos, que as carências que o Pará enfrenta na educação, ciência e tecnologia sejam resolvidas, e que os jovens sejam incentivados a seguir carreira científica”, disse Antony.

O adolescente de 16 anos é estudante do Colégio Estadual Paes de Carvalho – um dos mais tradicionais de Belém - e representante da Região Norte da rede Inspace, que reúne jovens com interesse pela ciência.

O evento coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, propõe que os resultados dos debates das cinco plenárias sirvam como base para a produção de relatórios, que serão entregues aos presidentes dos países amazônicos na Cúpula da Amazônia, nos dias 8 e 9 de agosto.

O debate contou com a participação de expositores da sociedade civil do Brasil, Colômbia, Equador e Bolívia; da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, como expositora governamental do Brasil, e mediação de representantes da Universidade Federal do Pará (UFPA) e do Governo Federal.

Futuro com inclusão

Emmanuel Zagury Tourinho, reitor da UFPA, ressaltou que o papel da ciência e tecnologia na construção de um futuro para a Amazônia com sustentabilidade, inclusão social e enfrentamento aos problemas ambientais e sociais. “Daqui sairão posições, manifestações relacionadas ao que podemos e devemos esperar dos governos, na forma de políticas públicas que associem o esforço científico à superação dessas condições que comprometem a vida das populações amazônicas. Temos que ter sensibilidade de compreender a diversidade e construir soluções adequadas para cada ambiente”, enfatizou o reitor.

A ministra Luciana Santos definiu o significado de trazer o evento “Diálogos Amazônicos” para a região, bem como os investimentos do Governo Federal para os próximos anos. “Precisamos fazer dessa região uma região de desenvolvimento sustentável, gerando emprego e renda. Para isso é preciso ter a biodiversidade, os institutos de pesquisa; é preciso ter as ferramentas. Estamos trazendo de novidade a disponibilização para os países amazônicos da expertise que a inteligência brasileira tem no monitoramento do desmatamento, com a capacidade que acumulamos esse tempo todo. Também faremos o primeiro concurso público para recompor o sistema nacional de ciência e tecnologia. Ainda teremos os recursos que vamos trazer para os múltiplos desafios amazônicos, a ser anunciados na segunda-feira”, adiantou a ministra.

 

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