12/03/2020 às 14h30min - Atualizada em 12/03/2020 às 14h30min

Zélia Amador recebe título de Professora Emérita da UFPA

A cerimônia será realizada às 17h, no Centro de Eventos Benedito Nunes, no campus Básico

Ascom UFPA
Com edição do belem.com.br
Zélia Amador de Deus tem reconhecida atuação em favor dos negros, mulheres, indígenas e quilombolas (Foto: Alexandre Moraes)

Nesta quinta-feira (12), a Universidade Federal do Pará irá realizar a cerimônia de outorga do título de Professora Emérita à Zélia Amador de Deus, docente do Instituto de Ciências da Arte. A honraria foi proposta pelo reitor da UFPA, Emmanuel Tourinho, e a aprovação se deu por unanimidade dos membros do Consepe, com base em parecer da conselheira Jane Felipe Beltrão. A cerimônia será realizada às 17h, no Centro de Eventos Benedito Nunes.

A homenagem é concedida apenas a docentes cujas contribuições tenham sido proeminentes para a Universidade, para a sociedade e para o desenvolvimento da pesquisa, do ensino, da extensão, dos serviços universitários e das políticas públicas, além daqueles que tenham produção intelectual, científica ou artística consideradas de potencial relevância.

Zélia Amador de Deus fez parte do coletivo de artistas que construiu o Núcleo de Artes, hoje, Instituto de Ciências da Arte (ICA), desenvolveu diversos projetos de pesquisa e de extensão, como o Auto do Círio; dirigiu o Centro de Letras e Artes (CLA), hoje Instituto de Letras e Comunicação (ILC); foi vice-reitora da UFPA; e atualmente é coordenadora da Assessoria da Diversidade e Inclusão Social da UFPA (ADIS) e atua em favor dos negros, mulheres, indígenas e quilombolas, bem como no combate às injustiças sociais e a qualquer tipo de preconceito.

A relatora no Consepe da proposta de outorga do título, professora Jane Felipe Beltrão, emocionou-se ao ler o parecer que conclui favoravelmente à concessão do título. “Ser relatora deste processo é, sem sombra de dúvidas, uma missão honrosa, pois minha irmã Zélia é pessoa querida, generosa, amável, respeitosa e firme nas decisões e ações que toma no cotidiano. Os adjetivos são muitos, parecem até exagerados, mas ela é dona de muitos predicados, portanto a tarefa de falar dela é desafiante”, ressaltou a professora.

“Universidades precisam de alicerces firmes para sua construção. Esses alicerces são as pessoas que dedicam a sua vida à instituição, educando, aprendendo e ultrapassando limites. São as pessoas que definem o caráter de uma universidade, criam sua identidade e apontam seu caminho futuro. A professora Zélia Amador de Deus é um dos alicerces da UFPA. Suas funções de direção, sua atuação no campo das artes, sua produção acadêmica, seu trabalho em favor da diversidade e da inclusão assentaram a UFPA nas últimas décadas e para as próximas gerações. Feliz a universidade que pode ter Zélia Amador como professora emérita!”, pontuou o professor Antonio Maués na ocasião da aprovação da outorga.

 
Em mais de 60 anos de UFPA, ainda é pequeno o número de mulheres que recebeu este reconhecimento. Entre elas estão: 
- Betina Ferro de Souza (1984), 
- Clara Maria Pandolfo (1989)
- Maria Anunciada Chaves (1992)
- Violeta Rafkalefsky (2015)
- Maria Sylvia Nunes (2019).

 

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