21/10/2020 às 16h00min - Atualizada em 21/10/2020 às 16h00min

Governo do Pará anuncia vacinação contra covid-19 para janeiro de 2021

A vacina está em desenvolvimento pelo Instituto Butantan

Agência Pará
Com edição do Belém.com.br
A prioridade de imunização inicial será de profissionais de saúde e pessoas de grupos de risco. (Foto: Agência do Rádio)

Durante um encontro com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governador Helder Barbalho assinou o protocolo de intenções para aquisição de doses da Vacina Butantan-Sinovac/Covid-19, em desenvolvimento pelo Instituto Butantan. A reunião ocorreu em Brasília nesta última terça-feira (20), junto com outros 26 gestores estaduais.

De acordo com o Ministério da Saúde, as três vacinas – AstraZeneca, Covax e Butantan-Sinovac - representam um total de 186 milhões de doses, a serem disponibilizadas ainda no primeiro semestre de 2021, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O governador disse que a reunião serviu para discutir a estratégia de vacinação da população contra o novo coronavírus. “A partir de janeiro de 2021 já inicia-se o primeiro grupo prioritário de vacinação, coordenado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Governo do Estado e municípios, para que possamos garantir a imunização e a proteção da nossa população”, afirmou.

Apesar de estarem em etapas avançadas de produção, a eficácia e segurança das três vacinas em desenvolvimento precisam ser garantidas para liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A prioridade de imunização inicial será de profissionais de saúde e pessoas de grupos de risco, de acordo com o Ministério da Saúde.

Testes

A CoronaVac já está na Fase 3 de testes em humanos. Ao todo, os testes (que tiveram início no Brasil em julho) serão realizados em 13 mil voluntários. Caso a última etapa comprove a eficácia, o acordo entre a Sinovac e o Butantan prevê a transferência de tecnologia para produção do imunizante no Brasil.

Na segunda-feira (19), Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, anunciou que a CoronaVac é segura, não apresentando efeitos colaterais graves. Ele também disse que os resultados de eficácia ainda não foram finalizados, mas que espera que isso seja possível de acontecer até dezembro deste ano.

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