A direção histórica do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) retirou a candidatura de Pablo Marçal e apoiar a chapa Lula Alckmin nas eleições à Presidência que ocorrerá no mês de outubro. O anúncio foi feito durante uma reunião do partido com o núcleo da campanha do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Do PROS, participaram da conversa o presidente Eurípedes Junior, Felipe Espírito Santo, presidente da Fundação da Ordem Social, e Bruno Pena, advogado do partido. Representando o PT e o PSB, estavam Geraldo Alckmin e Aloizio Mercadante, coordenador do programa de governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Por meio de nota, Pablo Marçal disse: "Sobre a notícia veiculada a partir de uma nota do PT de que a atual direção do PROS decidiu apoiar a candidatura daquela sigla, informamos que a atual executiva não se manifestou até o presente momento e que a candidatura de Pablo Marçal foi indicada em ata de convenção realizada pelo partido dentro dos prazos legais. Para que se consolide o suposto apoio, seriam necessários 10 dias para convocação de uma nova convenção, conforme estatuto do partido, algo inviável até o dia 5 de agosto. Esclarecemos que qualquer ação no sentido de descumprir a indicação realizada na convenção e contrária ao ordenamento jurídico vigente, será objeto de judicialização, uma vez que já existe o registro da candidatura aguardando apenas a homologação do TSE.
A candidatura de Pablo Marçal que, até então, era motivo de piada para determinados setores da política, com a efetivação da indicação na convenção, tornou-se em pesadelo, sendo essa movimentação a prova viva disso. Seguimos firmes no propósito de destravar a nação pelo voto e de enfrentar qualquer poder que, arbitrária e ilegalmente, ouse afrontar o estado democrático de direito."