21/11/2022 às 09h08min - Atualizada em 21/11/2022 às 09h08min

1ª Copa TEA de futebol celebra inclusão de crianças com autismo

A ação ocorreu nesse sábado (19), organizado pelo Governo do Estado

Com edição da Redação Belem.com.br
Agência Pará
A ação ocorreu nesse sábado (19), organizado pelo Governo do Estado. (Foto: Marco Santos / Ag. Pará)

                                                                                                                                                                                  
A 1ª Copa TEA, realizada neste sábado (19) pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em parceria com a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) e Federação Paraense de Futebol (FPF), interagiu com o clima de Copa do Mundo e deu show de bola com os times formados por crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).


Conduzido pela Coordenação Estadual de Políticas para o Autismo (Cepa), o jogo envolveu 15 meninos e meninas, na faixa etária de 7 a 11 anos.
“O Estado do Pará é um vanguardista nas políticas voltadas à pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Hoje temos a iniciativa de começar uma copa aproveitando o momento esportivo e festivo que o mundo vai viver com a Copa do Mundo. Isso é a continuidade de um processo de inclusão, que é feito pelo Estado dentro de uma política estabelecida. É um momento de inclusão e felicidade para todo mundo”, ressaltou o titular da Sespa, Rômulo Rodovalho.

Nayara Barbalho, gestora da Cepa, reforçou que as pessoas com autismo devem e têm o direito de ocupar todos os espaços. “Assim como fizemos no TEAlentos, que trouxe as habilidades artísticas, precisamos mostrar também para a população que existem habilidades esportivas. E esse é um exemplo no campo do futebol, aproveitando a temática no mundo”, destacou.

A educação física adaptada é uma das técnicas que contribuem para o acompanhamento do autismo. “Fazemos a adaptação do jogo, flexibilização de algumas regras e estrutura de ambientação para que eles possam ter o conforto de estar presentes, dando o exemplo de que é possível”, acrescentou Nayara Barbalho.

O evento foi marcado pela inclusão dos jovens, pais e profissionais. (Foto: Marco Santos / Ag. Pará)

O evento foi marcado pela inclusão dos jovens, pais e profissionais. (Foto: Marco Santos / Ag. Pará)



Participantes


Fernando Alexandre Ferreira, 11 anos, que gosta muito de futebol, conta que treinou “um pouquinho em casa. Tentei fazer chapéu, mas não consegui. O jogo foi bem legal. Eu vim agarrar e jogar para outros jogadores. Eu pedi para minha mãe me mandar a foto com a taça, para eu postar no meu perfil”.

Mãe de Alexandre, a dona de casa Fabiane Oliveira da Silva se dedica ao tratamento do filho. “É muito bom ele ter essa atividade. O importante não é competir, é participar. Não importa se ganha ou perde, mas sim que brincou e interagiu. Temos que viver cada instante”, afirmou.

Miguel Fernandes Filho, 10 anos, se preparou na véspera com os amigos da vizinhança para dar o melhor na partida de hoje. “Eu estava brincando na rua de bola e fiquei treinando até estar bom. Esporte é uma coisa muito boa para as pessoas. Gosto de basquete também”, contou o menino.

 


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