09/03/2023 às 09h47min - Atualizada em 09/03/2023 às 09h47min

Cesta básica dos paraenses voltou a ficar mais cara

Nos últimos 12 meses, a alimentação básica dos paraenses acumula alta de mais de 15%

Com edição da Redação Belem.com.br
Ascom Dieese/PA
Freepik.com
Este início de ano de 2023, o custo dos alimentos básicos tem pesado no orçamento dos paraenses. De acordo com as pesquisas do DIEESE/PA, no mês passado (Fev/2023), por exemplo, a Cesta Básica dos paraenses voltou a ficar mais cara. No mês de Fev/2023, a Cesta Básica comercializada na Capital ficou 1,25% mais cara e custou quase R$ 663,00 comprometendo na sua aquisição mais da metade do novo Salário Mínimo de R$ 1.302,00 em vigor desde 01.01.2023.

Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, efetuada pelo DIEESE, no mês passado (Fev/2023) das 17 capitais pesquisadas, 13 apresentaram recuos e 4 ficaram mais caras. Nos dois primeiros meses deste ano (Jan e Fev/2023) a maioria das capitais pesquisadas também apresentam recuos de preços, entretanto nos últimos 12 meses (Fev/2022-Fev/2023) todas as capitais acumulam altas de preços, com destaque para a capital Belém que registrou o maior aumento.

O Balanço efetuado pelo DIEESE/PA mostra ainda que no mês passado (Fev/2023), a maioria dos produtos que a compõem a Cesta Básica dos paraenses voltaram apresentar aumentos de preços, com destaque para a Farinha de mandioca com alta de 7,02% seguida do Leite com alta de 3,53%; Manteiga com alta de 3,11%; Tomate com alta de 1,27%; Banana com alta de 1,01%; Feijão com alta de 0,83%; Café com alta de 0,76%; Carne Bovina com alta de 0,52%; Óleo de soja com alta de 0,50% e do Arroz com alta de 0,36%. Também no mês passado, apenas o Açúcar apresentou queda de 0,34%; já o pão apresentou estabilidade de preço (tabela 2).

Ainda segundo o DIEESE/PA, no mês passado (Fev/2023), o custo da Cesta Básica para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 1.988,94 sendo necessários, portanto, aproximadamente 1,52 salários mínimos (baseado no valor do novo Salário Mínimo de R$ 1.302,00 em vigor desde 01.01.2023) para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e sua família, somente com alimentação.

A pesquisa da Cesta Básica de alimentos dos paraenses, comercializada em Belém Capital no mês passado (Fev/2023) mostra ainda, que para comprar os 12 itens básicos da Cesta, o trabalhador paraense comprometeu cerca de 55,00% do novo Salário Mínimo de R$ 1.302,00 (em vigor desde 01.012023) e teve que trabalhar 112 horas e 01 minuto das 220 horas previstas em Lei.
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