24/04/2023 às 09h29min - Atualizada em 24/04/2023 às 09h29min

Cametá e Remo empatam na primeira partida da semifinal do Campeonato Paraense

O Mapará saiu na frente, após dominar o primeiro tempo; a resposta azulina veio na reta final de jogo, depois de Ícaro perder pênalti

Com edição da Redação Belem.com.br
O Liberal
Samara Miranda/Remo
Cametá e Remo fizeram o jogo de altos e baixos na primeira partida da semifinal do Campeonato Paraense. Alexandre abriu o placar e Raí descontou num belo chute de fora da área, deixando o placar final em 1 a 1. O empate não foi o melhor resultado para os donos da casa e a decisão será no próximo dia 30, no Baenão. Uma vitória simples leva os azulinos para a final do Parazão. 

Diante da forte expectativa para o jogo desta sexta-feira, Remo e Cametá deixaram a desejar, ao menos no primeiro tempo. O gramado, alvo de muita discussão nos bastidores, não estava conforme o prometido e isso dificultou um pouco na hora da bola rolar. Assim, as principais jogadas fluíram pelo alto. Pilar foi o primeiro a testar a defesa remista, cabeceando no travessão. 

A resposta veio aos 13 minutos, após Lucas Mendes cobrar falta na área e Paulinho Curuá cabecear com perigo. Em seguida, Rayro pegou a sobra e quase abriu o placar para o Cametá. A partida seguiu equilibrada, com nítida dificuldade dos times em fazer as transições, dada as condições do tapete. A última chance de perigo foi aos 43 minutos, com Pedro Vitor finalizando na rede pelo lado de fora.

Aos 28 o jogo teve uma parada técnica para a hidratação dos atletas. No retorno, o Cametá insistiu atrás do gol. Aos 39, Pet jogou a bola na área, buscando Pilar. O atacante subiu para cabecear e trombou com Vinícius, que espalmou para fora. E foi também do Cametá a última chance da etapa inicial, aos 43 minutos, com Pedro Vitor finalizando na rede pelo lado de fora.

No retorno do intervalo, o Remo fez uma mudança no ataque, com a saída de Fabinho para a entrada de Kanu. E graças ao gramado cada vez mais comprometido, o jogo seguiu sem muita correria. Aos 7, O Remo investiu pela esquerda com Pedro Vitor, que virou com Kanu, Muriqui, até a finalização de Raí pelo lado direito da trave. Apesar das condições, o futebol teve alguma melhora, mas o placar se manteve inalterado, até que o Cametá conseguiu quebrar a barreira do 0.

Em disputa da bola na entrada da área azulina, Rayro recebeu pela esquerda e fez o cruzamento alto. Na saída, Vinícius foi deslocado e a bola sobrou para Alexandre, que escorou pelo alto, encobrindo a defesa azulina, para o delírio da torcida cametaense. O gol acordou a torcida e a festa tomou conta do estádio, mas diante da situação caótica, o Remo resolveu se impor. Minutos depois a resposta veio num chute a queima roupa de Pedro Vitor, que esbarrou no braço do zagueiro Marcão e o árbitro assinou a penalidade máxima. 

Aos gritos de "Vai perder!", Ícaro foi para a cobrança, mas a bola saiu sem força, rasteira e quase no meio do gol, facilitando a defesa do goleiro Pedro. A festa nas arquibancadas novamente tomou conta do estádio, enquanto o goleiro cametaense era atendido pela equipe médica, ganhando preciosos minutos. No retorno, o Cametá passou a administrar o resultado, diminuindo o ritmo, enquanto o outro lado começava a ficar nervoso com a possível derrota, isso aos 20 minutos do segundo tempo. 

Só aí o técnico Rogerinho Gameleira resolveu mexer no time. Léo Pará saiu para a entrada de Wendell, enquanto Marcelo Cabo fez duas mudanças. Diego Tavares entrou na vaga de Pedro Vitor, enquanto Rodriguinho substituiu Muriqui. Diego quase marca logo depois de entrar, cabeceando uma bola na trave. O time ficou mais rápido e passou a pressionar o Cametá no campo de defesa. Pouco tempo depois a bola voltou a beijar a trave, depois do chute forte de Jean Silva pelaa esquerda da grande área. Após o lance, o goleiro Pedro voltou a cair no gramado para atendimento médico. 

As mudanças de Marcelo Cabo deixaram o time realmente mais animado e quando se achava que a derrota seria inevitável, o Leão Azul ressurgiu do ostracismo, graças a uma bela jogada na entrada da área, que descansou nos pés de Rai, para um belo chute de fora da área, sem chance de defesa. O empate veio aos 41 e a partir daí o jogo ficou eletrizante. O Remo correu para achar o segundo, enquanto o Mapará recuou a marcação. 

Contando com a rapidez de Ronald, o Remo investiu bastante pelo meio-campo, trocando passes em direção à área cametaense, mas a marcação bem posicionada impedia a entrada cara a cara com o gol. Em contrapartida, os donos da casa não respondiam na mesma intensidade, parecendo ainda satisfeitos com o placar. Foram mais seis minutos de acréscimos e nenhuma emoção suficiente para mudar o placar, finalizando a partida em 1 a 1. A decisão será no próximo domingo (30), às 17 horas, no Baenão. 

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