04/07/2023 às 10h49min - Atualizada em 04/07/2023 às 10h49min

Acidente Vascular cerebral em mulheres

As mulheres, estão mais propensas a sofrer as anomalias do AVC com o agravante da fatalidade na sua grande maioria

Flávia Rocha
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Conhecido como derrame cerebral até o início dos anos 90, o Acidente Vascular Cerebral (AVC), tem aumentado o número de vítimas a cada ano.

A enfermidade é decorrente da insuficiência de oxigenação nas células do cérebro, o que ocasiona a morte delas com a formação de coágulos. A grosso modo, trata-se do entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, provocando a paralisia da área cerebral. Dificuldades para falar e se mover em razão de paralisias em algumas partes do corpo são alguns dos efeitos colaterais dos pacientes vítimas de AVC.

As mulheres estão mais propensas a sofrer as anomalias do AVC com o agravante da fatalidade na sua grande maioria. Um dos motivos deve-se ao fato de as mulheres terem expectativa de vida superior à dos homens e o AVC ser uma doença cujo risco aumenta à medida que envelhecemos. Contudo, não é apenas este fator que explica o maior número de casos. Conheça outros aspetos que contribuem para esse risco mais elevado nas mulheres.
 
Fatores de risco nas mulheres

Os principais fatores de risco são comuns a homens e mulheres: tabagismo, pressão arterial elevada e colesterol alto. Contudo, no caso da mulher, somam-se outros fatores:
 
1. Gravidez

O risco de AVC em mulheres grávidas é de 21 em 100 mil, sendo mais elevado no terceiro trimestre de gestação e no período pós-parto.
 
2. Pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia consiste em elevados níveis de pressão arterial desenvolvidos durante a gravidez , o que dobra o risco da mulher sofrer um AVC mais tarde durante a sua vida.
 
3. Contracepção oral

O uso de anticoncepcionais pode aumentar os riscos de AVC e trombose venosa em razão do estrogênio, hormônio presente no método combinado (com dois tipos de hormônios), que pode afetar a circulação do sangue 

4. Alterações pós-menopausa

O risco de doenças vasculares aumenta com o envelhecimento e sobretudo após a menopausa, quando se tornam também mais frequentes elevados níveis de pressão arterial, colesterol e diabetes.
 
5. Terapia de reposição hormonal

Este tratamento é utilizado para aliviar os sintomas da menopausa e nunca deve ser prescrito no sentido de prevenir o AVC na pós-menopausa.
 
6. Enxaquecas com aura

Estas enxaquecas estão associadas ao AVC isquêmico em mulheres mais jovens, especialmente se fumarem ou tomarem contraceptivos orais.
 
7. Fibrilação atrial

É um tipo de arritmia cardíaca que pode aumentar em 20% o risco de AVC nas mulheres com mais de 75 anos.

Sintomas

Muitas são as indicações que podem sinalizar problemas que anunciam um AVC, e os sintomas são diferentes entre pacientes do sexo masculino e feminino, exceto por paralisia e dormência em determinado lado do corpo, tonteira, falta de memória, visão turva e problemas com a fala, sintomas comuns em ambos os sexos.

Os demais sintomas são:
  1. alteração de personalidade
  2. soluços
  3. convulsões
  4. desmaios
  5. sensações de dor que levam ao desfalecimento
  6. náuseas
  7. falta de ar
  8. alucinações.
 

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