26/07/2023 às 08h07min - Atualizada em 26/07/2023 às 08h07min

Pará contribui para definição das novas diretrizes do Fundo Amazônia

Titular da Semas foi a Brasília para a reunião do Comitê Orientador do Fundo, reativado este ano pelo governo federal

com edição da Redação Belem.com.br
Agência Pará
Divulgaão
O titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Mauro O’de Almeida, participou nesta terça-feira (25), em Brasília (DF), da 28ª reunião do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa). Criado em 2008, o Fundo foi reativado pelo governo federal este ano, com a finalidade de captar doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal.

O Cofa é presidido pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e conta com a representação dos estados da Amazônia Legal, entre eles o Pará, além de outros órgãos do governo federal e de entidades da sociedade civil. Entre as finalidades do Fundo Amazônia também está o apoio ao desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento no restante do Brasil e em outros países tropicais.

“Hoje aprovamos a alteração do regimento interno do Cofa, deliberamos sobre as novas diretrizes e critérios para a aplicação dos recursos do Fundo e os seus focos de atuação e, além disso, aprovamos também a visão estratégica para as diretrizes e focos de aplicação de recursos. Foi uma reunião muito produtiva, pois se trata de um recomeço do Fundo Amazônia”, disse Mauro O’de Almeida.

Projetos

O secretário disse, ainda, que o momento é de reabertura do Fundo para projetos benéficos para o Pará e o restante da Amazônia. “O Pará sugeriu algumas modificações nas diretrizes e critérios, o que foi apoiado pelo conjunto do colegiado, e agora o balcão está aberto. É hora de nos prepararmos e apresentar projetos ao Fundo, para que possamos avançar nas nossas pautas ambientais, no nosso Plano de Bioeconomia, no nosso Plano de Restauração Florestal e em todos os outros planos que estão em implantação no Estado do Pará”, completou o gestor.

Gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) quanto à captação de recursos, contratação e monitoramento dos projetos, o Fundo recebe doações da Petrobras e dos governos da Noruega e Alemanha, que anunciaram a retomada dos repasses financeiros este ano, após o anúncio da reativação pelo novo governo federal.
 

 

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