26/07/2023 às 08h25min - Atualizada em 26/07/2023 às 08h25min

Operação 'Casa Própria' prende três mulheres por estelionato no Pará e Minas Gerais

Prejuízos causados às vítimas passam de R$ 100 mil. Suspeitas poderão responder por falsa identidade, estelionato e associação criminosa

com edição da Redação Belem.com.br
Agência Pará
Divulgação
A Polícia Civil do Estado do Pará, através da Divisão de Combate à Crimes Contra Direitos Individuais Praticados Por Meios Cibernéticos (DCDI/DECCC), deflagrou do dia 15 ao dia 25 de julho, a operação "Casa Própria" com o objetivo de investigar os crimes de falsa identidade, estelionato e associação criminosa. Na ação, três mulheres foram presas.

Segundo o inquérito policial, o golpe era praticado pelo trio, que dizia trabalhar com pessoas ligadas ao programa habitacional do governo federal e se passavam por funcionárias de um banco, disponibilizando suposto financiamento de casa própria.

As suspeitas ofereciam os imóveis a preços abaixo do valor de mercado e com condições especiais de pagamento. A divulgação em redes sociais era utilizada para atrair as vítimas. Durante a investigação, foi descoberto um grupo em um aplicativo de mensagens com mais de 100 pessoas que pagaram o valor de R$10 mil como suposta entrada do apartamento.

Uma delas, com 44 anos, foi presa no município de Curuçá. Já no Distrito de Outeiro aconteceu a prisão de uma mulher de 28 anos. A terceira investigada, de 57 anos, foi capturada no município de Timóteo (MG) com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais.

O delegado Yan Roberto Almeida da Silva, titular da Divisão de Combate a Crimes Individuais, detalha o esquema. “De acordo com as vítimas, o pagamento era realizado via PIX com depósito de R$6 mil e o valor de R$4 mil deveria ser entregue em mãos. Algumas vítimas identificadas pela DCDI adquiriram mais de uma cota do imóvel. O inquérito em trâmite na DCDI investiga o caso de oito vítimas, o que totaliza um prejuízos de mais de R$ 100 mil".

A operação policial reforça o compromisso da Polícia Civil do Estado do Pará no combate e enfrentamento de ações delituosas, tendo como objetivo a desarticulação de associações criminosas. 

Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos e as presas ficam à disposição da Justiça.
 

 

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