22/06/2020 às 10h46min - Atualizada em 22/06/2020 às 10h46min

Como variar o consumo de alimentos e fugir dos preços altos

O importante é tentar manter uma alimentação equilibrada

Assessoria de Comunicação da Hapvida
Com edição do belem.com.br
Pelo menos 3 tipos de feijão apresentaram aumento médio de 30% nos preços (Foto: Pixabay)
     
Alguns alimentos básicos do dia-a-dia dos paraenses apresentaram aumento de preço expressivo no último mês. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA), a carne ficou cerca de 2,23% mais cara e pelo menos 3 tipos de feijão apresentaram aumento médio de 30% nos preços. Com o impacto da crise econômica causada pela pandemia nos orçamentos das famílias, é preciso repensar a lista do supermercado para conseguir se alimentar bem, fugindo dos preços altos.

Segundo a nutricionista do Hapvida, Raphaela Capela, a dica é apostar em substituições dos tipos de alimentos, sem abrir mão da qualidade nutricional. No caso do feijão, por exemplo, ela orienta: “O feijão costuma ser um alimento que oscila bastante de preço quando a economia está instável. Ele possui muitas variações como o preto, carioquinha, caupi, manteiguinha, cavalo claro... Uma dica seria optar pela variação que estiver mais acessível no dia da compra”.

Já para aquelas pessoas que não tem problema em variar o cardápio e experimentar coisas novas, a médica sugere outras leguminosas que podem ser incluídas no lugar do feijão, como a ervilha seca, a lentilha e o grão de bico.

Para os amantes de carne, o caminho é semelhante: buscar os cortes mais em conta ou apostar na substituição. “A opção seria priorizar carnes brancas como aves e peixes locais. A carne de porco também é uma boa opção e com preço mais acessível, além disso temos as vísceras como o fígado”, comenta a nutricionista.

Já pessoas que têm a dieta voltada para o ganho de massa muscular e precisam de determinada quantidade diária de proteína, os impactos do preço da carne podem ser ainda mais sensíveis. Para este grupo, Raphaela orienta: “além da carne bovina e de aves podemos usar o ovo, que é o queridinho do mundo fitness e as proteínas vegetais como soja e a lentilha. Em alguns casos, podemos usar a suplementação de proteínas, mas apenas com orientação de um nutricionista”.

O importante é tentar manter uma alimentação equilibrada, afinal, ela é a base para a manutenção da saúde, principalmente em tempos de pandemia. A boa notícia para quem não abre mão do bom e velho feijão com arroz de todo o dia, independentemente da variação dos preços, é que não há problema em repetir os alimentos: “alimentos saudáveis podem ser consumidos diariamente, desde que tenhamos cuidado com o modo de preparo, para não abusar de gorduras e temperos industrializados, que podem levar esse alimento saudável para um outro lado”, alerta a nutricionista. “O importante é incluir, dentro do possível, os 5 grupos de alimentos na principal refeição (almoço): cereais (como arroz), leguminosa (como feijão), proteína (carnes, ovos), fibras (saladas cruas) e frutas”, orienta.


 

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