No período de 02 a 11 de setembro, mobilizadores do Projeto Maré Mobilizadora vão percorrer cidades paraenses. (Foto: Divulgação / Freepik)
As juventudes fazem acontecer as mudanças que querem ver nas Amazônias e a Cooperação da Juventude Amazônida para o Desenvolvimento Sustentável (Cojovem) pode provar. Alinhados com a Agenda 2030, um plano global idealizado pela ONU para atingir um mundo melhor para todos os povos e nações daqui a oito anos, a Organização Não Governamental tem a missão de mitigar os impactos das mudanças climáticas na região Amazônica e estimular o protagonismo das juventudes em causas sociais e políticas que envolvam a preservação climática e da floresta.
No período de 02 a 11 de setembro, mobilizadores do projeto Maré Mobilizadora vão percorrer cidades paraenses para promover o circuito “A maré que a gente faz” com atividades sociais, de lazer e culturais. A proposta é reunir a juventude e ouvir as principais demandas de meninos e meninas.
A programação faz parte das homenagens pela Semana das Amazônias. No dia 5 de setembro celebra-se o Dia das Amazônias, data criada para conscientizar as pessoas sobre a importância da maior floresta tropical do mundo para o planeta.
"Estamos realizando o circuito das Amazônias frente aos resultados deste cenário de degradação ambiental e socioeconômica, acentuados pela consolidação do projeto político fundamentalista marcado pelo belicismo e pela defesa e o exercício explícitos da negação da universalidade de direitos qual a democracia brasileira emergiu pós eleições de 2018, culminam no aumento das injustiças climáticas e da violação dos direitos fundamentais, principalmente para os povos tradicionais, periféricos, mulheres e as juventudes do Estado do Pará, os quais são essenciais para a conservação dos territórios e manutenção do bem viver", explica Mattheus Oliveira, cofundador e coordenador de Articulação e Engajamento do Programa.
O Projeto Maré Mobilizadora faz parte do Programa “A Maré tá pras juventudes”, cujo objetivo é mitigar os impactos das mudanças climáticas e da COVID-19 no Pará, fortalecendo juventudes em prol da recuperação resiliente e sustentável das Amazônias paraenses. Essa onda de juventudes engajadas já impactou mais de 423.500 pessoas em 21 cidades do Pará.
A movimentação da juventude paraense não é de agora e nem parará, pois ainda que tenhamos o 7º maior contingente de jovens do Brasil (Atlas da Juventude, 2021), a quantidade de políticas públicas do Estado do Pará, apenas 37, não contempla em totalidade. Daí a importância de valorizarmos a mobilização social de juventudes no nosso Estado.
