04/04/2023 às 09h23min - Atualizada em 04/04/2023 às 09h23min

Como manter os pets longe das suas plantas? Confira as dicas!

Seja para a decoração interna da casa ou no jardim, é possível manter uma convivência harmônica e saudável entre cães, gatos e as plantinhas de estimação

Com edição da Redação Belem.com.br
Canal do Pet
Reprodução
Quem tem animais de estimação em casa sabe que existem muitas plantas que são tóxicas para os pets e que, de preferência, devem ser evitadas na casa – nem sempre é possível apenas manter fora do alcance do animal , especialmente no caso dos gatos que são exímios saltadores e escaladores.

Mas, mesmo tendo apenas plantinhas seguras para cães e gatos, não significa que o tutor vá querer que o pet saia mexendo em tudo e fazendo aquela bagunça nos vasos de plantas, ou cavando todo o jardim.

Pensando nisso, o Canal do Pet traz algumas dicas da especialista em comportamento felino, Juliana Damasceno, e do especialista em comportamento canino, André L. Almeida, para que os tutores consigam tirar o interesse dos animais naquela plantinha que, afinal, também é de estimação.

Primeiramente, é preciso ter em mente que cães e gatos são animais curiosos e exploradores, e vão querer instintivamente interagir com algo novo no ambiente – principalmente quando são filhotes.

Para os gatos, ofereça algo em troca

Para os felinos, a sugestão é que o tutor deixe disponível plantas que o pet possa interagir , e até ingerir, sem riscos. Mantendo a planta "segura" sempre com fácil acesso ao bichano, ele não precisará mexer naquela que não deve.

Algumas das plantas que não oferecem riscos são aquelas que crescem da germinação do milho-de-pipoca, do grão-de-trigo e do alpiste. Essas, além de serem interativas para os bichanos, podem ser ingeridas e trazem, inclusive, benefícios aos gatos, auxiliando na expulsão de bolas de pelo .

Já as ervas aromáticas, como a famosa  erva-do-gato (catnip) , além de hortelã, alecrim, manjericão, sálvia, tomilho e erva-cidreira, promovem estímulos ao olfato, podendo gerar reações ativas nos bichanos – e também são seguras para um ambiente com cachorros.

Contudo Juliana ressalta que, apesar de seguras, essas ervas são indicadas para interação e não para ingestão. A catnip, por exemplo, é segura, mas deve-se ter cuidado com a ingestão em grandes quantidades – em todo caso, as ervas aromáticas devem ser oferecidas sempre sob supervisão do tutor.

“O ideal é oferecer sempre plantinhas que os felinos possam ingerir, como gramíneas, e recomendamos sempre alternar as ervas aromáticas oferecidas, para sempre gerar mais interesse e exploração”, destaca a especialista.

Deixe sempre as plantas que o gato pode interagir em locais frescos e arejados, e que sejam de passagem comum do pet. “Caso não identifique que seu gatinho esteja interagindo, alterne a localização ou estimule-o auxiliando a exploração durante momentos ativos e de brincadeiras”, aponta Juliana.

Para os cães, torne o odor menos atrativo

Para os cães, um dos maiores problemas é o hábito de cavar, que faz parte do instinto canino, que tem seus motivos para fazê-lo - como amenizar o calor em dias muito quentes, por exemplo. Para isso, é importante oferecer ao cachorro locais onde ele poderá se refrescar do calor.

Uma dica para que o cachorro não use um determinado local para cavar ou se deitar - lugares próximos ao muro ou ao portão, por questões de segurança, por exemplo - é utilizar pedras de jardim, que além de ajudar na decoração, serão desconfortáveis para que o animal se deite no espaço.

Outra questão, aponta André, são os fertilizantes que são atrativos para os animais. “Quando fazemos alguma reforma no jardim, geralmente nós usamos terra adubada com casca de ovo, pó de osso, e uma série de outros elementos que são atrativos para o cão. Então nós podemos preparar esse território o deixando com um odor ruim.”

Uma solução simples para que o cachorro perca o interesse por um local ou planta do jardim, é usar um repelente natural. André sugere um repelente preparado com uma mistura simples de água e vinagre.

Caso não funcione, o especialista indica o uso de repelentes naturais formulados em farmácias de manipulação veterinária, que oferecem um odor diferente que afastará o interesse dos pets por um determinado objeto, móvel ou planta, mas sem causar prejuízo aos animais.

É muito comum que os tutores procurem pelos populares “ sprays educativos ”, mas estes não são recomendados. E, é importante lembrar, faz parte da natureza dos animais e inevitavelmente eles irão mexer onde não deviam, por isso é fundamental que se evite substâncias perigosas, e manter produtos de limpeza e higiene sempre fora do alcance dos animais. Em caso de dúvidas, é sempre válido procurar a ajuda de um profissional.

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