08/06/2023 às 10h42min - Atualizada em 08/06/2023 às 10h42min

Uma das séries mais famosas da Netflix ainda vai demorar muito para voltar – e aqui está o porquê

A comédia teve suas filmagens adiadas assim como várias outras produções da gigante do streaming (entre elas Stranger Things e Cobra Kai)

com edição da Redação Belem.com.br
AdoroCinema
Divulgação/Netflix
A esta altura, todo mundo sabe que a greve dos roteiristas em Hollywood fez com que incontáveis produções fossem interrompidas.

É o caso dos filmes Batman 2, que trará Robert Pattinson de volta como o Homem-Morcego; Thunderbolts, o "Esquadrão Suicida da Marvel"; e Unstoppable, drama estrelado por Jennifer Lopez.

Mas também é o caso de séries como Abbott Elementary, Yellowjackets, The Last of Us e The Mandalorian. Nem a Netflix, conhecida como a gigante do streaming, conseguiu escapar da paralisação, de modo que algumas de suas obras mais famosas não devem retornar tão cedo.

Entre elas estão Cobra Kai, Stranger Things e Emily em Paris. Esta última, como de costume, deveria ter sua 4ª temporada lançada no fim do ano. No entanto, os fãs terão que ser muito pacientes para reencontrar a americana mais francesa de todas: Emily Cooper, interpretada por Lily Collins.

De acordo com a Variety, as filmagens dos novos episódios foram postergadas devido às reivindicações do sindicato. Inicialmente marcadas para o final do verão/início do outono no hemisfério norte, as gravações devem acontecer com dois meses de atraso. Isso, vale lembrar, não passa de uma previsão, podendo a interrupção se estender até o término do movimento liderado pelo Writers Guild of America.

Sem dúvida, a mudança atrapalha consideravelmente o cronograma da Netflix. Se as atividades não forem retomadas até o final do outono, o seriado não ficará pronto a tempo – nem mesmo para uma estreia em janeiro ou fevereiro de 2024.

A WGA (Writers Guild of America) é o sindicato que representa os interesses dos roteiristas de TV e Cinema. Em uma votação esmagadora, os membros votaram autorizando uma greve (a primeira desde 2017) - contando com a aprovação de cerca de 98% dos votantes elegíveis. A greve exige um acordo justo para novos contratos de Cinema e TV, com a Aliança de Produções Televisivas e Cinematográficas (AMPTP).

Algumas demandas defendidas pelo sindicato nesta nova paralisação envolvem: aumento significativo da remuneração mínima para lidar com a desvalorização da escrita em todas as áreas da televisão, novas mídias e recursos; compensação padronizada e termos residuais para recursos lançados nos cinemas ou em streaming; garantir a compensação adequada de escrita de séries de televisão durante todo o processo de pré-produção, produção e pós-produção; Plano de Pensões e Fundo de Saúde; Regular o uso de material produzido com inteligência artificial ou tecnologias semelhantes; promulgar medidas para combater a discriminação e o assédio e promover a equidade salarial.

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