14/07/2023 às 08h05min - Atualizada em 14/07/2023 às 08h05min

Estudantes de Mosqueiro que descobriram asteroide visitam o Planetário do Pará

A iniciativa da Seac, Uepa e Ideflor-Bio é um incentivo ao estudantes para promoção das Ciências nas escolas públicas

com edição da Redação Belem.com.br
Agência Pará
Nucom Seac
A Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa) e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), proporcionou uma grande oportunidade de aprendizagem para alunos da Escola Estadual Honorato Filgueiras, localizada no distrito de Mosqueiro, em Belém. Os estudantes visitaram o Centro de Ciências e Planetário do Pará, espaço vinculado à Uepa.

A escola convidada ficou em evidência no início deste mês, quando seis alunos do 1º ano do ensino médio fizeram descobriram um asteroide durante a análise de imagens captadas por um telescópio da Universidade do Havaí, como parte do Programa “Caça Asteroides”, desenvolvido pela Nasa em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

O transporte dos alunos do distrito de Mosqueiro até o Planetário, na Avenida Augusto Montenegro, foi organizado e fornecido pela Seac, em parceria com o Ideflor-bio.

Os estudantes do ensino médio participaram de visita guiada pela equipe do Planetário, e ao final receberam medalhas e certificados.

“Essa experiência enriquecedora desperta a curiosidade e incentiva o interesse dos estudantes pelas Ciências, tanto na escola quanto na vida deles. Ao aproximá-los do conhecimento científico, estamos construindo um caminho promissor para desenvolver habilidades fundamentais, como o pensamento crítico, a resolução de problemas e o desejo de adquirir novos conhecimentos”, disse o secretário de Articulação da Cidadania, Igor Normando.

Um dos descobridores do asteroide, Victor Moisés Barbosa, 16 anos, afirmou que “ficamos felizes em participar e ser convidados para a descoberta do asteroide, gerando repercussão na imprensa. Sentimos gratidão e comemoramos. Essa descoberta trouxe mudanças em nossas vidas, abrindo oportunidades que nunca imaginávamos. Agora, estamos empenhados em estudar Astronomia e desenvolver uma carreira nessa área. Antes, eu queria ser engenheiro civil, mas agora considero construir satélites ou foguetes”.

Fazer Ciência

O professor Hélio Nascimento, que leciona Química na escola estadual, ressaltou a necessidade de as instituições, escolas e professores acreditarem que é possível fazer um trabalho exitoso dentro da escola pública. “Eu acredito que as outras escolas estaduais devam ter agora um pouco mais de incentivo para acreditar que é possível fazer Ciência também dentro das escolas de educação básica. A pesquisa sempre foi fundamental”, ressaltou Hélio Nascimento.

 

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