19/11/2022 às 15h00min - Atualizada em 19/11/2022 às 15h00min

Júri simulado prepara universitários para o judiciário brasileiro

A reprodução permite aos universitários a experiência da prática

Com edição da Redação Belem.com.br
Ascom
A reprodução permite aos universitários a experiência da prática. (Foto: Divulgação / Ascom)

                                                                                                                                                                    
A realização de um júri simulado é fundamental para a formação de bons profissionais da área do Direito. A reprodução permite aos universitários de vários semestres a experiência da prática, bem como conhecimento da rotina da justiça brasileira durante os julgamentos de diversos casos como, por exemplo, crimes contra a vida, reparação de danos, pensões, questões de família e envolvendo direitos humanos.
 
No Pará, a Faculdade de Belém (Fabel) criou e implementou no calendário letivo da instituição o STFabel, uma ferramenta “que explora diversas circunstâncias profissionais enfrentadas por quem atua no Direito”, explica o coordenador do curso de Direito da Fabel, Cláudio Cyrino. “Este ano, fizemos um júri simulado, despertando o interesse dos alunos que pretendem atuar na área penal”, acrescenta.
 
“Nosso júri simulado é feito fora da instituição, nas dependências do próprio Tribunal do Júri da Comarca de Ananindeua. Presidido por juízes togados, inclusive a juíza titular da vara do tribunal do júri daquela comarca”, destaca Cyrino. Segundo ele, “alunos do primeiro ao oitavo semestre participam desempenhando papel de advogados de defesa, membros do ministério público, oficiais de justiça, conselho de sentença e réu.”

O coordenador do curso de Direito da Fabel, Cláudio Cyrino, exemplifica que, no júri simulado do último dia 9, foi julgado um crime de homicídio doloso, praticado por policial militar em uma ocorrência de violência doméstica. Na ocorrência, o suposto agressor acabou sendo morto.

“O mesmo caso teve desfecho distinto em duas simulações feitas, com grupos de alunos distintos. Em uma, o júri condenou o réu por homicídio qualificado; noutra, entendeu-se que o homicídio foi culposo (quando o réu não teve a intenção de matar a vítima), algo acidental”, esclarece Cyrino.
 
E acrescenta: “Após intensa preparação da equipe de acusação com o promotor Franklin Lobato, e da equipe de defesa com o escritório do Ivanildo Alves, a performance dos alunos foi digna da atuação de profissionais experientes, tendo sido elogiada pela Fabiola Urbinati, que presidiu a primeira simulação e disse que viu ali verdadeiros tribunos, prontos pra júris da vida real”, finaliza.


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