01/12/2022 às 14h43min - Atualizada em 01/12/2022 às 14h43min

Mulheres comandam arbitragem pela primeira vez em uma Copa; uma é brasileira

O trio de arbitragem conduz o confronto entre Alemanha x Costa Rica, no estádio Al Bayt

Com edição da Redação Belem.com.br
A francesa tem 38 anos, está no quadro da Fifa desde 2011 e também foi a primeira de outras quatro competições. (Foto: Reprodução/Internet)


Stéphanie Frappart, Neuza Back e Karen Diaz Medina. Nunca antes a assinatura do trio de arbitragem na súmula de uma partida teve tamanha importância. Afinal, foram 92 anos de espera. Nesta quinta-feira, elas fazem história: são as primeiras mulheres árbitras a comandar um jogo da Copa do Mundo masculina de futebol.

O trio de arbitragem conduz o confronto entre Alemanha x Costa Rica, no estádio Al Bayt, pela última rodada da fase de grupos do Mundial no Catar.


Stéphanie Frappart: a primeira mulher árbitra na Copa

Frappart coleciona pioneirismos. Antes mesmo de comandar Alemanha x Costa Rica, por exemplo, tornou-se a primeira mulher em uma partida da Copa masculina, como quarta-árbitra de México x Polônia. A francesa tem 38 anos, está no quadro da Fifa desde 2011 e também foi a primeira de outras quatro competições: Campeonato Francês, Liga dos Campeões, Eliminatórias para o Catar e a final da Supercopa da UEFA.

A relação de Frappart com o futebol surgiu através do pai, que atuava na equipe amadora da cidade de Herblay-su-Seine – uma comuna da França. Acompanhando o “mentor” nos jogos de fim de semana, a francesa também se aventurou pelo esporte e virou atleta do Val d’Oise, mas ainda jovem terminou abandonando as chuteiras para tentar a carreira como árbitra.


Pelo Brasil, Neuza Inês Back. Pelo México, Karen Diaz Medina

Frappart, dessa vez, não estará sozinha no pioneirismo. Ela conduz o primeiro trio de arbitragem feminina da história da Copa do Mundo masculina, ao lado da brasileira Neuza Inês Back e da mexicana Karen Diaz Medina.

Neuza tem irmão árbitro, formou-se em educação física, estreou no Campeonato Catarinense e enfim integrou o quadro de assistentes da Fifa, em 2014. Dois anos depois, participou de competições como o Mundial de Clubes de 2020 e os Jogos Olímpicos de 2016. Também pioneira, ela esteve na primeira equipe totalmente feminina do Mundial de Clubes e da Libertadores.

Karen Diaz, por sua vez, formou-se em engenharia agroindustrial, mas fez a carreira na arbitragem – estreando como profissional em 2009. Ela trabalhava no café de um centro esportivo e substituiu um árbitro que não chegou a tempo da partida. Anos depois, em 2016, esteve na Liga Mexicana e acumula outros jogos em disputas pré-Mundiais de base da Concacaf.

Com informações do G1


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