21/01/2023 às 11h00min - Atualizada em 21/01/2023 às 11h00min

Prefeitura garante matrículas em Belém e nas ilhas para 2023

As matrículas prosseguem até o dia 24 de maio, de forma presencial, para as vagas remanescentes

Com edição da Redação Belem.com.br
Ag. Belém
Escolas de Belém e das ilhas estão realizaram matrículas e realizarão acolhimentos aos alunos. (Foto: Ascom / Semec)

                                                                                                                        
Encerrou nessa sexta-feira (20), a fase de pré-matrícula na rede municipal de educação pública. Na segunda-feira (23) e terça-feira (24), serão destinadas ao acolhimento e orientação aos estudantes para o início do ano letivo.

As matrículas prosseguem até o dia 24 de maio, de forma presencial, para as vagas remanescentes na rede municipal e em atendimento ao Projeto Busca Ativa, que consiste na identificação, registro, controle e acompanhamento de crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de evasão.

“Criança na escola é compromisso da nossa gestão”, enfatiza a secretária municipal de Educação, Márcia Bittencourt.

Calendário - Desde dezembro de 2023, a Secretaria Municipal de Educação (Semec) trabalha no organograma das matrículas, oferecendo a inscrição no formato on-line e, posteriormente, de forma presencial nas unidades educativas. Muitas delas recepcionaram - desde o início do calendário de matrícula - pais, mães e responsáveis no próprio espaço escolar.

“O acolhimento é fundamental porque garante a tranquilidade de toda a família. Qual mãe não se sente segura com suas crianças dentro da sala de aula?”, afirma a diretora da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Duas Irmãs,  Vanessa Machado, localizada no bairro da Pratinha.


Escolas de portas abertas

A diretora explica que a escola matriculou 60 estudantes, da educação infantil ao 5º ano. “O que não foi possível atender, encaminhamos para escolas próximas da comunidade, a exemplo da ‘Cordolina Fontelles’, ‘Alda Eutrópio’, Nova Aliança, ‘Gabriel Lage’ e Anexo Amigos Solidários. Muito trabalho e mão estendida para quem precisa”, reforça a professora.

“Fiquei muito feliz em saber que a própria escola abriu as portas para fazer a pré-matrícula. É importante para a comunidade, já que muitos de nós não temos acesso à celular e internet, e no cyber se torna caro pra gente”, conta Marinéia Veiga, mãe de Isabella e Davi, estudantes da EMEIF Duas Irmãs.

Aline Paula Barbosa, mãe da estudante Thasyla, concorda com a importância do apoio das escolas neste período da matrícula. Ela afirma que a Escola Duas Irmãs deu todo o apoio à comunidade, com sensibilidade de ver que muitos têm dificuldades de acesso à internet ou não sabem fazer a pré-matrícula. "É uma ajuda e tanto para as mães”, garante.


Acolhimento

Na UEI Casa da Amizade, no distrito de Icoaraci, foram matriculados 64 novos estudantes, que somados aos rematriculados totalizam 150 crianças, entre 3 e 5 anos. A unidade registrou matrícula on-line e no formato presencial, sem dificuldades. “Aqui na escola tudo transcorreu com tranquilidade. Procuramos acolher o máximo de crianças aqui do distrito”, relata Monique Cruz, diretora da escola.

Jéssica Reis, mãe de Helena Louize, 3 anos, está feliz com a vaga para a filha na UEI de Icoaraci. “Fiz a pré-matrícula rapidamente no site e levei a documentação na unidade. Foi tranquilo, e logo compartilhei com outras mães da comunidade. As professoras foram amorosas, e senti minha filha muito acolhida”, afirma.


Matrícula presencial nas ilhas

Na Escola Municipal do Campo (EMEC) Sebastião Quaresma, em frente a Belém, na Ilha do Combu, já registra 80 novos estudantes matriculados. “Estamos realizando esse processo (matrícula) nas dependências da escola, e também nos deslocando até as casas próximas da nossa unidade de ensino, em Busca Ativa. Pelo projeto, já conseguimos 12 novas matrículas”, informa o diretor da Escola Sebastião Quaresma, José dos Passos Marques, que garantiu lugar na sala de aula para estudantes que residem no Igarapé Combu e na Ilha Murutucu.

A escola oferece Educação Infantil, abrangendo Jardim I e II, ciclo I (1°, 2° e 3° ano) e ciclo II (4° e 5 °ano). A unidade é uma das 72 escolas que abrigam o Projeto Cantar-o-lar, que consiste na valorização da arte e educação por meio da música, reunindo 12 mil crianças e jovens com e sem deficiência na rede municipal de educação.

O projeto foi criado pelo professor e compositor Salomão Habib, e conta com a parceria da Prefeitura de Belém, por meio da Semec, e do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef).


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