Andar pela rua e encontrar uma criança com o celular na mão não é novidade para ninguém. Atualmente, o uso do aparelho tem se intensificado cada vez mais entre os pequeninos e adolescentes.
Mas o que parece ser algo inofensivo, esconde sérios riscos à saúde e para o desenvolvimento do cérebro e da concentração desses usuários.
Os smartphones e telas são fontes inesgotáveis de estímulos rápidos. O imediatismo toma conta de todos os processos realizados por meio do celular, o que provoca uma grande liberação de dopamina no cérebro, que corresponde ao neurotransmissor que dá sensação de prazer e satisfação.
Entre os principais problemas para a saúde física e mental relacionados ao uso exagerado de telas estão transtornos do sono; transtornos de déficit de atenção e hiperatividade; dependência digital; sedentarismo; problemas de saúde mental como ansiedade e depressão; problemas visuais, miopia e síndrome visual do computador, entre outros.
Como evitar o excesso
Controlar o uso do celular nem sempre é uma tarefa fácil para os pais ou responsáveis pelas crianças e adolescentes. Apesar das dificuldades, é fundamental criar hábitos mais saudáveis e manter o controle do aparelho dentro e fora de casa, de acordo com a faixa etária. Além disso, é importante privilegiar atividades que priorizem interações sociais presenciais, assim como a prática de atividades físicas, de preferência ao ar livre.
E o mais importante: criar regras e condições, assim como impor limites é essencial para ter bons resultados nesse processo de adaptação, mesmo que isso traga transtornos iniciais.