17/11/2022 às 16h00min - Atualizada em 17/11/2022 às 16h00min

Conheça a seleção da Dinamarca, a provável grande surpresa da Copa

A equipe dinamarquesa vem embalada por um ótimo momento

Luiz Antonio Pinto - Redação Belem.com.br
A Dinamarca vem de ótimas apresentações e com uma geração muito boa. (Foto: Getty Images)

                                                                                                                                                           
O portal
Belem.com.br mostra um pouco da história da seleção da Dinamarca, a possível grande surpresa da Copa do Mundo 2022. A equipe dinamarquesa começou a ganhar espaço no futebol mundial a partir das anos 90. Em Copas do Mundo, a sua trajetória começou apenas na edição de 1986, no México, na qual foi eliminada nas oitavas de finais. A partir daí, o futebol dinamarquês começou a crescer.

Em 1992, sob uma geração de ouro, com Peter Schmeichel, Brian Laudrup, e comandada pelo técnico Richard Moller Nielsen, a equipe dinamarquesa surprendeu a todos na Eurocopa daquele ano, sediada na Suécia, e conseguiu ser campeã. O selecionado, sem o seu principal jogador, Michael Laudrup, que abandonou a seleção por divergências com o técnico, derrotou equipes como França, Inglaterra, Suécia, Holanda (com Bergkamp, Koeman, Van Basten e Guillet) e Alemanha, na grande final. Uma curiosidade: para a Euro 92, a Dinamarca não tinha conseguido a classificação, sendo a seleção da Iugoslávia a detentora da vaga. Porém, por conta dos conflitos de seperação da Iugoslávia, a UEFA suspendeu o país do torneio, fazendo com que a Dinamarca herdasse a vaga.

Além da Eurocopa, nos anos 90, mais precisamente em 1995, a Dinamarca conquistou, também a Copa das Conferações - torneio já extinto pela FIFA.

Voltando para as Copas. A Dinamarca, apesar da ótima geração de 1992, a seleção só voltaria a jogar uma Copa em 1998, na França. E voltou com tudo, conseguindo chegar às quartas de finais, sendo eliminada somente para o Brasil, por 3 a 2, em um jogo muito bom. Depois de 98, a "Dinamáquina", como é conhecida, disputou os Mundiais de 2022, 2010 e 2018, chegando no máximo às oitavas de finais em duas oportunidades.


Peter e Kaspel, talento passado de pai para filho no gol dinamarquês. (Foto: Divulgação)

Peter e Kaspel, talento passado de pai para filho no gol dinamarquês. (Foto: Divulgação)



Destaques


A atual geração dinamarquesa, para muitos, pode ser comparada à geração de ouro dos anos 90, pois está cheia de destaques. O primeiro deles está no gol, o arqueiro Kasper Schmeichel, filho do goleiro Peter Schmeichel; na zaga têm Simon Kjaer, do Milan, e Andreas Christensen, do Barcelona; o meio-campista Pierre Emile Hojbjerg, do Tottenham; o também meio-campista, Christian Eriksen, do Manchester United; e o atacante Yussuf Poulsen, do RB Leipzig. Vale ressaltar também os novos jogadores, como Mikkel Damsgaard, do Brentford; Joakim Maehle, da Atalanta; e Kasper Dolberg, do Sevilla. 

Um fato que assustou todo o mundo aconteceu na última Eurocopa, em um jogo entre Dinamarca e Finlândia, Eriksen teve uma parada cardíaca e morreu por alguns minutos, antes da ação da equipe médica, que conseguiu "ressucitar" o atleta. Após o susto, foi implantado em Eriksen um cardioversor desfibrilador portátil (CDI).

Por conta do aparelho, o meio-campista foi impedido de continuar atuando pelo seu time à época, a Internazionale, da Itália, isso porque, pelas leis que regem o futebol local, não há permissão para jogadores com desfibriladores implantados atuarem nas partidas. Por isso, Eriksen teve que voltar a jogar futebol pelo Brentford, da Inglaterra - clube que joga a Premier League, primeira divisão local. O meio-campista, atualmente, está jogando normalmente pelo Manchester United, também da Inglaterra.

Christian Eriksen voltou a jogar após sofrer parada cardíaca durante uma partida. (Foto: Divulgação)

Christian Eriksen voltou a jogar após sofrer parada cardíaca durante uma partida. (Foto: Divulgação)



O que esperar para a Copa do Mundo 2022

A Dinamarca está no grupo D, junto com França, Austrália e Tunísia. Com o mau momento dos franceses, dentro e fora de campo, com as outras duas adversários tendo níveis técnicos bem inferiores, a Dinamáquina poderá ser a primeira no grupo e, se conseguir "surfar" no ótimo momento que vive, quem sabe os dinamarqueses chegem à final da Copa do Mundo do Qatar, sendo assim a grande "surpresa" do torneio.


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