O portal Belem.com.br mostra um pouco da história da seleção da Costa Rica, a "Matadora de Gigantes". A equipe costarriquenha começou a atuar profissionalmente em 1921, em um torneio chamado Centenário da Independência, jogando contra a equipe de El Salvador, vencendo por 7 a 0. A partir daí, a Costa Rica conviveu com altos e baixos dentro das quatro linhas.
Em Copas, a equipe tricolor começou bem tarde a sua trajetória. Apenas na edição de 1990, a Costa Rica conseguiu a classificação, ficando em primeiro no seu grupo nas Eliminatórias da Concacaf, à frente dos Estados Unidos. No Mundial, o time conseguiu passar de fase e chegar às oitavas de finais. Após esta participação, a Costa Rica só voltou a disputar o torneio 12 anos depois, em 2002, na Coreia do Sul e Japão, ficando ainda na fase de grupos. Na edição seguinte, em 2006, na Alemanha, a seleção conseguiu o mesmo desempenho, mas caindo de rendimento, de 19º em 2002, para 31º em 2006.
Para a Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, a Costa Rica não conseguiu a classificação. O time só voltaria em 2014, no Brasil, mas voltou com tudo. A equipe caiu no "grupo da morte", com Inglaterra, Uruguai e Itália. A maioria cogitou, à época, que a Costa Rica deveria ficar em último, sendo o "saco de pancadas" do grupo. Porém, seleção surpreendeu e passou como primeira, vencendo Uruguai e Itália, e empatando com a Inglaterra. Nas oitavas de finais, o time eliminou a Grécia. Nas quartas de finais, foi eliminada, nos penâltis, pela Holanda, graças ao goleiro holândes, Tim Krul, que entrou só para defender os penâltis e conseguiu realizar a missão. Esta campanha costarriquenha é, até os dias atuais, a melhor que a seleção conseguiu em Copas, ficando entre as oito melhores.
Em 2018, na Rússia, a Costa Rica fora eliminada ainda na fase de grupos, conseguindo somar apenas um ponto. O maior artilheiro da seleção é o ex-atacante Rolando Fonseca, que atuou no selecionado de 1992 a 2011, marcando 47 gols. O atleta com mais participações é ex-meiocampista, Walter Centeno, que jogou entre 1992 e 2012, com 137 jogos.
Destaques
Para o Mundial deste ano, a Costa Rica deposita, mais uma vez, as sua fichas no goleiro Kaylor Navas, de 35 anos, do Paris Saint-Germain, que vai para a sua terceira Copa. Multicampeão com o Real Madrid, da Espanha, Navas é a base desta seleção atual. A equipe é treinada pelo colombiano Luis Fernandes Suárez, que tem passagens por vários clubes da América do Sul e seleções do Equador e Honduras.
Navas é um dos pilares da seleção da Costa Rica. (Foto: Getty Images)
O que esperar para a Copa do Mundo 2022?
Em um grupo com duas campeãs mundiais, Alemanha e Espanha, a Costa Rica precisará de ótimos desempenhos para projetar uma vaga na próxima fase da Copa. É mais seguro dizer, apesar do retrospecto de "surpresa" dos costarriquenhos, que o selecionado brigue com o Japão para não ser a pior do grupo.