28/07/2022 às 15h00min - Atualizada em 28/07/2022 às 15h00min

Hospital Ophir Loyola, no Pará, orienta sobre os cânceres de cabeça e pescoço

Cerca de dez mil mortes a cada ano no Brasil por conta das doenças

Redação Belem.com.br
Com informações do Governo do Pará
O Hospital Ophir Loyola (HOL) é referência em oncologia no Estado do Pará. (Foto: Divulgação)

                                                                                                            
O Hospital Ophir Loyola alerta para de tumor maligno de pescoço e cabeça que causa cerca de dez mil mortes a cada ano no Brasil, conforme dados oficiais do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) afirma que o Brasil deve registrar 36 mil novos casos até o final de 2022. Nessa quarta-feira (27), é celebrado o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço.


Diante de estatísticas alarmantes, a campanha nacional Julho Verde reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. O câncer de cabeça e pescoço é um termo genérico que engloba uma série de tumores malignos que podem aparecer na boca, orofaringe, laringe (cordas vocais), nariz, seios nasais, nasofaringe, órbita, pescoço e tireoide.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses tipos de tumores estão entre os nove mais frequentes no mundo. Os mais comuns são câncer de boca, causados pelo Papilomavírus Humano (HPV); os de laringe, pelo tabagismo e cigarros eletrônicos; de tireoide, predominante em mulheres; e carcinoma maligno de pele, causados pela exposição solar nessa região. Apesar de aparecerem com certa regularidade, eles estão longe de serem simples.

O Hospital Ophir Loyola (HOL), referência em oncologia no Estado do Pará, oferece serviços multiprofissionais aos pacientes com tumores de cabeça e pescoço, especialistas em cirurgias de grande e médio porte, além de equipe bucomaxilofacial para realizar procedimentos das partes ósseas. Os pacientes também contam com cirurgião plástico, quando necessário, para realizar constituições, nutricionistas e fonoaudiólogos, radioterapia e quimioterapia. Atualmente, o HOL atende 263 pacientes com esse tipo de neoplasia maligna, sendo 172 acometidos pelo tumor maligno de tireoide.

Além disso, a especialista alerta que as pessoas devem ficar atentas aos sinais, pois o câncer de cabeça e pescoço não tem sintomas específicos. Por isso, é importante observar feridas na boca que não cicatrizam, sangramentos, caroços, verrugas, dificuldade para engolir, rouquidão, emagrecimento sem causa definida, entre outros. “Diante de qualquer mudança percebida no corpo é um sinal importante para realizar uma avaliação, com foco em diagnosticar a doença o mais precocemente possível”, ressaltou a médica.

Não fumar, evitar bebidas alcoólicas, prezar pela higiene bucal, uso de preservativo no sexo oral e se vacinar contra o HPV estão entre as principais medidas de prevenção, cuja divulgação ganha ênfase neste período dedicado à conscientização sobre a doença.

O tratamento mais eficaz para o câncer de cabeça e pescoço prioritariamente é a cirurgia, porém deve ser indicada a depender do caso, podendo haver outros tipos de terapia, como quimioterapia e radioterapia, considerando a localização e o estadiamento da doença.

“Doenças dessa anatomia recebem desde tratamento com a utilização de anti-inflamatório a cirurgias simples com retiradas de lesões pequenas e cirurgias grandes, que são realizadas em pacientes com tumores avançados e com necessidade de reconstrução e alterações permanentes”, concluiu a oncologista.


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