O número geral de casos pode atingir até 6% da população global. (Foto: Divulgação)
Setembro Verde é o mês de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de intestino é o segundo tipo de tumor mais comum entre homens e mulheres no Brasil. O número geral de casos pode atingir até 6% da população global, um índice considerado muito alto, principalmente, para uma doença que pode ser evitada.
Além da predisposição genética, um importante fator de risco, o câncer de intestino também está associado ao estilo de vida de grande parte da população. Maus hábitos comportamentais e alimentares como baixa ingestão de fibras, alto consumo de gorduras saturadas, sedentarismo, obesidade e tabagismo têm um peso significativo para o desenvolvimento da doença.
O gastroenterologista do Grupo Hapvida NDI, Dr. Antenor Madeira, explica que adotar medidas preventivas é a melhor solução para evitar o surgimento da doença. “Incorporar atividades físicas na rotina independente da idade. O sedentarismo é bastante prejudicial para o organismo. Diminuir o consumo de carnes vermelhas também ajuda bastante. Uma alimentação balanceada e rica em fibras ajuda no bom funcionamento do intestino, além de evitar o consumo de bebidas alcóolicas”.
As taxas de cura do câncer de intestino são altas, principalmente com o diagnóstico precoce. O tratamento tem evoluído bastante, com técnicas menos invasivas, estudos genéticos e medicamentos modernos. Os casos mais complexos podem ser tratados através de cirurgias, além de quimioterapia complementar nos estágios mais avançados. A disseminação de informações acerca do problema, segundo o especialista, é primordial para combater o desconhecimento e levar a população a se conscientizar e melhorar a qualidade de vida.
Diante disso o médico observa a importância das consultas de rotina para a prevenção e diagnóstico. “Ao surgimento de qualquer sintoma, que envolvem dor abdominal, constipação, diarreia, perda de peso, anemia, sangue nas fezes e obstrução intestinal, significa que o tumor já pode estar se desenvolvendo, por isso a importância de consultas de rotina e aplicação de exames específicos, como endoscopia, colonoscopia, tomografia e retosigmoidoscopia”, pontua.
