Nutricionista da Policlínica Metropolitana recomenda cuidados com as comidas juninas

Poli Metropolitana também oferece serviço nutricional

Agência Pará

O mês das festas juninas e das comidas típicas está a pleno vapor. E, para se deliciar com as diversas opções durante o mês de junho, a Policlínica Metropolitana do Pará, em Belém, preparou algumas dicas para a população aproveitar os festejos sem prejudicar a saúde.

A coordenadora do serviço de nutrição da unidade, Alessandra Macedo, reforça que as pessoas que apresentam comorbidades, são as primeiras que devem ficar atentas com a ingestão de alimentos durante esse período.
 
“As comidas dessa época são altamente calóricas e os componentes usados na sua preparação podem ser prejudiciais às pessoas diabéticas, obesas, hipertensos, dislipidemia, que tem intolerância a lactose. São preparações que usam leite condensado, creme de leite, tucupí, jambu, que está presente na preparação do tacacá, vatapá e caruru. Esses alimentos acabam prejudicando os pacientes que têm gastrite. Não tem como restringir as preparações desses alimentos para essas pessoas, então, esse público precisa evitar”, alertou.

A profissional destaca que os pacientes obesos e diabéticos podem até comer esse tipo de comida, mas precisa ter uma tolerância em relação a quantidade. “Quando for fazer a ingestão desses alimentos,  é importante não estar de estômago vazio, porque quando for ingerir, como por exemplo, o mingau de milho, não vão querer tomar mais de um copo. Os diabéticos precisam, realmente, evitar, pois são alimentos com teor de açúcar muito grande. Já para os demais, o ideal é consumir quantidades reduzidas, provar um pouco de tudo, mas não exagerar”, ponderou.

Poli Metropolitana assegura serviço nutricional

Um acompanhamento nutricional é responsável em promover, recuperar e manter o bem-estar das pessoas através de uma alimentação correta. Na Poli Metropolitana o atendimento com nutricionistas contempla o rol de serviços multiprofissionais ofertados pela instituição e são disponibilizados de forma 100% gratuita para a população. 

Além de garantir a assistência nutricional, o serviço clínico acompanha os pacientes com doenças que devem ser tratadas em conjunto com um planejamento alimentar. “Mais de 99% dos pacientes atendidos na unidade possuem algum tipo de patologia, onde as mais frequentes são: diabetes (doença provocada pelo aumento do nível de açúcar no sangue); a hipertensão (doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias); e a dislipidemia (enfermidades caracterizadas pela presença de níveis elevados de lipídios, ou seja, gordura no sangue)”, ressalta Alessandra Macedo. 

As consultas devem ser reguladas por meio do Sistema de Regulação (SISREG) ou encaminhadas por especialistas da própria unidade, conforme a necessidade de cada paciente. O diretor executivo da Poli Metropolitana, Anderson Albuquerque,  esclarece que a Poli Metropolitana não é porta-aberta, ou seja, o usuário deve agendar o serviço antes de procurar a unidade.

"Atualmente dispomos de 21 especialidades médicas e quatro não médicas e conta com 52 consultórios e 10 salas de recepção, que têm capacidade para 350 pessoas em espera de atendimento, simultaneamente. Desta forma, oferecemos um serviço organizado com qualidade e segurança para a população paraense”, frisou o gestor.
 
Serviço:

A marcação de consulta para a Poli Metropolitana não é presencial. As especialidades são atendidas através da Regulação Estadual. Para os Programas, retorno ou marcação de exames, o agendamento é realizado através da Central de Relacionamento, na ferramenta do WhatsApp Business, no número, (91) 98521-5110 e ainda, no e-mail: [email protected].

O usuário precisa apresentar o documento de identidade com foto (RG preferencialmente), CPF, Cartão Nacional SUS e comprovante de residência (originais e cópia). Caso seja criança e ainda não tenha RG, é possível apresentar a certidão de nascimento e os documentos oficiais da mãe.