27/06/2023 às 09h02min - Atualizada em 27/06/2023 às 09h02min

Capacitação atualiza conhecimentos sobre combate à dengue para agentes de saúde

Aperfeiçoar e atualizar conhecimentos para melhorar a abordagem dos agentes municipais de saúde

com edição da Redação Belem.com.br
Agência Belém
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Aperfeiçoar e atualizar conhecimentos para melhorar a abordagem dos agentes municipais de saúde no combate à dengue e outras endemias. Esse é o foco da Capacitação para Agentes de Combate às Endemias, que teve início da manhã desta segunda-feira no auditório da Faculdade Ideal (FACI).

A capacitação é uma ação da Prefeitura de Belém por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) e Departamento de Vigilância em Saúde (DEVS). 

A capacitação reuniu 125 profissionais que atuam diretamente na classificação das Tipologias de Imóveis e Depósitos/Recipientes de Relevância para o Controle do Aedes Aegypti. O primeiro dia de capacitação concentrou agentes do Distrito Administrativo do Guamá (DAGUA), com agentes dos bairros Canudos, Guamá, Terra Firme, Condor, Jurunas, Cremação e bairro Universitário.

“É um aperfeiçoamento que capacita sobre como proceder na abordagem, orientar com clareza moradores em relação aos recipientes, aos tipos de imóveis e depósitos para o controle do Aedes Aegypti em relação à estatística do controle da doença”, esclareceu Liliane do Vale, coordenadora de Educação e Saúde da Sesma. 

Os dados são computados no Levantamento de Índices Rápidos para Aedes Aegypti (LIRAa), que é realizado de bimestralmente para identificar como se encontra o índice de infestação predial, vetorial do Aedes Aegypti. Em seguida, são enviados para a Secretaria Estadual de Saúde (Sespa) e posteriormente ao Ministério da Saúde, para acompanhamento e implantação de políticas públicas para o combate à dengue.

Desafio profissional

Para o Agente de Combate às Endemias Luiz Teixeira de Paulo, o desafio profissional é estar focado, com visão mais ampla e holística do território trabalhado, porque qualquer pequeno recipiente pode ser um grande proliferador das larvas de mosquito. 

Há também o desafio enfrentado no dia a dia da profissão, como moradores assustados com a violência urbana que não permitem a entrada de agentes, o ataque de animais domésticos e horário de moradores que só podem receber o agente no fim de semana por razões de trabalho. 

“Quando o agente classifica corretamente o tipo de imóvel e depósito, as ações de educação em saúde e controle vetorial são mais eficazes e assim conseguem conscientizar o morador sobre a mudança de comportamento e quem ganha é a sociedade como um todo”, destaca o palestrante Tadeu Moraes, agente de Bem-Estar Social da Sesma.

Capacitação

A capacitação será realizada até o dia 5 de julho, o que inclui os distritos DABEL, DASAC, DABEN, DAENT, DAICO, DAOUT e DAMOS. Serão eventos didáticos na Classificação dos Criadores do Aedes Aegypti: 
Grupo A: Armazenamento de água para consumo humano.

Grupo A1: Depósito d’água elevado, ligado à rede pública e/ou sistema de capacitação mecânica em poço, cisterna, mina d’água, caixas d’água, tambores e depósitos de alvenaria. 

Grupo A2: Depósito ao nível do solo para armazenamento doméstico como tonel, tambor, barril, tina, depósitos de barro, caixas d’água em poço e cacimba.

Grupo B: válido para depósitos móveis como vasos, frascos com água, pratos, garrafas, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, pequenas fontes ornamentais, matérias em depósito de construção e objetos religiosos/rituais. 

Grupo C: válido para depósitos fixos como tanques em obras, borracharia, calhas, hortas, lajes, toldos em desníveis, ralos, sanitários em desuso, piscinas não tratadas, fontes, floreiras, vasos em cemitérios, cacos de vidro em muros, caixas de inspeção e passagens. 

Grupo D: Passíveis de remoção e proteção.

D1: pneus e outros matérias rodantes (câmaras-de-ar, manchões). 

D2: lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas); sucatas em pátios, ferros velhos e entulhos de construção.

Grupo E: para itens naturais, como axilas de folhas (bromélias), buracos em árvores e rochas, e restos de animais (cascas, carapaças).
 

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