25/08/2023 às 09h10min - Atualizada em 25/08/2023 às 09h10min

Doação de órgãos salvará vidas em Belém, Redenção e Distrito Federal

Será possível realizar transplantes dos dois rins e do fígado para pacientes na fila de espera

com edição da Redação Belem.com.br
Agência Pará
Ascom Sespa
Na manhã dessa quinta-feira (24), foi realizada a coleta de dois rins e um fígado por uma equipe do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, após confirmada a morte encefálica do paciente e a autorização da família. O trabalho foi possível por meio da Secretaria de Estado Pública (Sespa), mas principalmente pela solidariedade de uma família, e como consequência, três vidas serão salvas e transformadas.

O fígado irá para o Distrito Federal, já que não foram encontrados pacientes compatíveis com o órgão na fila do Pará. Um dos rins atenderá um paciente internado no Hospital Ophir Loyola, na capital. O outro rim será transplantado em uma pessoa internada no Hospital Regional Público do Araguaia, em Redenção, no sudeste paraense. 

Profissionais da Central Estadual de Transplantes, setor da Sespa responsável por organizar, coordenar e regular as atividades de doação e transplantes na rede estadual de saúde, foram nesta manhã ao Aeroporto Internacional de Belém para realizar a entrega do órgão que será transportado por via aérea para Redenção. Lá, uma equipe do Regional do Araguaia irá receber o rim e iniciar o processo de implantação no paciente.

Como não há voos comerciais da capital para Redenção, a Sespa viabilizou um transporte aéreo particular para o transporte do órgão. Presente na entrega do rim no Aeroporto, a coordenadora estadual de Transplantes da Sespa, Ierecê Miranda, falou sobre a operação: “O Pará, como um Estado muito grande e com estrutura de transporte desafiadora em certas regiões e municípios, necessita de um esforço redobrado do Governo do Estado e da Sespa para atender pacientes em todos os lugares. Viabilizar com celeridade este transporte aéreo para Redenção é símbolo deste trabalho realizado”, declarou.

A coordenadora também abordou sobre a importância da solidariedade das famílias para salvar vidas: “A fila do transplante só pode andar mediante a doação de órgãos. Três pessoas deixarão esta fila por um ato de amor de uma família, que, mesmo em um momento de luto, entendeu que pode ressignificar esta dor ajudando outras pessoas, fazendo com que uma parte do ente querido possa continuar viva”, declarou.
 

 

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