23/07/2022 às 08h00min - Atualizada em 23/07/2022 às 08h00min

Sesma orienta sobre os riscos dos ataques de escorpiões

No ano de 2021, foram notificados 23 casos de ocorrências com escorpiões em Belém

Redação Belem.com.br
Com informações da Agência Belém
Quando uma pessoa é picada pelo escorpião deve receber atenção e atendimento imediato. (Foto: Divulgação / CGN).

 

                                                                                                    

A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), orienta a população sobre como proceder em caso de picada de escorpião. Quando uma vítima é acometida por esse agravo, ela deve receber atenção imediata, seja na rede privada, seja em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), pois podem ocorrer complicações decorrentes da ação do veneno, que vão desde alterações locais até manifestações sistêmicas.

Cada município é abastecido com os imunobiológicos específicos – soros e vacinas, por exemplo –, de acordo com a demanda encaminhada diretamente via Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) pelas respectivas secretarias de Saúde. No caso de Belém, os soros podem ser encontrados e disponibilizados para o abastecimento público ou privado.

Na rede municipal de saúde, o soro antiescorpiônico está disponível nos hospitais de Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti, no Umarizal, e Humberto Maradei, no Guamá, além do Hospital Geral de Mosqueiro e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A distribuição do imunobiológico é feita mediante solicitação à Coordenação de Imunização da Sesma, pelo e-mail imunizaçã[email protected].

Urgência

O médico veterinário Cláudio Guimarães, técnico responsável pelo Programa de Controle de Animais Peçonhentos e Sinantrópicos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), explica que o soro é requisitado quando há necessidade, visto que, dependendo da gravidade do caso, a administração dele é indicada ou descartada. Qualquer instituição de saúde da rede privada que receber paciente com picada de escorpião pode solicitar o soro à Sesma.

“Dessa forma, recomenda-se que, em caso de acidente com qualquer tipo de animal peçonhento, a vítima seja encaminhada para pronto atendimento, seja na rede pública ou privada, para que o médico identifique o tipo de acidente e classifique a gravidade do mesmo, a fim de instituir o melhor tratamento para o caso”, diz o especialista.

Diagnóstico

Segundo ele, é importante, na hora do atendimento, que todos os sintomas sejam relatados, pois isso facilita o diagnóstico clínico e direciona a terapia paliativa e específica. “Os acidentes com animais peçonhentos são um importante agravo em nossa região, especialmente devido às características ambientais e climáticas amazônicas”, pontua o veterinário.

Cláudio diz que o acidente escorpiônico é uma das causas de envenenamento passíveis de ocorrer, tanto no ambiente rural, quanto em áreas urbanas. Ainda assim, segundo ele, o envenenamento dessa natureza é pouco frequente, quando comparado aos acidentes com serpentes peçonhentas no Pará.

Números

No ano de 2021, foram notificados ao Sinan, do Ministério da Saúde, apenas 38 casos de acidente escorpiônico no Pará, dos quais 23 em Belém, enquanto os acidentes ofídicos corresponderam a 166 casos em todo o território paraense.


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