13/01/2023 às 10h00min - Atualizada em 13/01/2023 às 10h00min

Hospital Geral de Tailândia adere campanha “Janeiro Roxo”

A campanha é nacinal e realizada pelo Ministério da Saúde

Com edição da Redação Belem.com.br
Ag. Pará
A campanha é nacinal e realizada pelo Ministério da Saúde. (Foto: Divulgação / Ag. Pará)

                                                                                                                                    
O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, durante todo o mês de janeiro, promove a campanha “Janeiro Roxo”, que pretende conscientizar a população acerca da Hanseníase, uma doença milenar que carrega, ainda, vários estigmas na sociedade. Com isso, nessa quarta-feira (11), o Hospital geral de Tailândia (HGT), por meio do Grupo de Trabalho de Humanização (GTH), realizou ações em saúde nas recepções do ambulatório e central tratando do tema. A ação contou com a facilitação da Enfermeira Franciely Silva e, além disso, foi entregue material informativo na ocasião.

A facilitadora Franciely explica que o “Janeiro roxo” é uma tentativa de conscientizar a população, diz que muitos usuários chegam na unidade hospitalar alegando sintomas característicos de hanseníase sem saber do acometimento da doença, e nessa ocasião o médico identifica. As vezes esse usuário possui a doença há tempos, mas, por desconhecer os sinais e sintomas, acaba ignorando uma mancha, um ferimento, alopecia e outros sinais que podem se manifestar com a doença. “Há pessoas que vivem com alguma alteração no corpo e simplesmente ignoram, julgam não ser nada”.

A enfermeira alerta, também, o perigo do diagnóstico tardio e negligência com a hanseníase. “Essa doença, assim como outras que são transmitidas pelas vias aéreas, possui um grande risco de tomar uma proporção grande, que pode ser difícil de controlar, congestionando, assim, os serviços de saúde”, finalizou Franciley Silva.


Importância

Além da campanha informar a população sobre a doença e identificar sinais e sintomas, ela tem um papel fundamental para reduzir a discriminação que as pessoas com essa enfermidade sofrem. Segundo o Ministério da Saúde, os aspectos relacionados ao estigma e à discriminação promovem a exclusão social e, ao mesmo tempo, podem produzir consequências negativas que resultam em interações sociais desconfortáveis, limitando o convívio social, sofrimento psíquico e, consequentemente, pode interferir no diagnóstico e adesão ao tratamento da hanseníase, perpetuando um ciclo de exclusão social e econômica. Situações em que ocorrem o estigma e a discriminação podem ocorrer na família, na escola, no trabalho e até mesmo nos serviços de saúde.

O Brasil não possui leis discriminatórias contra as pessoas acometidas pela hanseníase e seus familiares, em vigor. Embora destaque-se por ser o primeiro país no mundo que desenvolveu legislação que proíbe linguagem discriminatória contra as pessoas acometidas pela hanseníase, representando importante avanço para a garantia dos direitos das pessoas atingidas pela doença, não existe nacionalmente penalidades impostas para quem as infringir

Um dos usuários que acompanhou a palestra foi Raimundo Ferreira, de 38 anos. Ele comenta que conhecia a hanseníase de forma bem superficial e que achou interessante a campanha. “Muito boa a iniciativa do HGT, conhecimento sempre é bom! Essa doença é um tema importante a se tratar e não é visto sendo tratado, é necessário”, comentou o agricultor.


Estrutura

O HGT tem 51 leitos e mantém uma Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) com nove leitos, sendo seis adultos e três pediátricos. Os usuários que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) têm acesso aos serviços oferecidos pelo HGT, por meio da Central de Regulação Municipal e Estadual, e aos de urgência e emergência em livre demanda ou encaminhados pelo Samu, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Rodoviária.

Serviço

O HGT é uma unidade de saúde do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O hospital fica na Avenida Florianópolis, s/n, no bairro Novo. Mais informações pelo fone (91) 3752.3121.


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